Não há nenhuma outra religião tão antiga quanto o budismo. Fora da exegese religiosa convencional e das correntes predominantes na "ciência" da história, só a visão esotérica da evolução do mundo pode assegurar, com razoável margem de certeza, a precedência temporal do budismo sobre todas as religiões. O budismo é anterior aos Vedas e seus cantos, os slocas, é anterior ao "manunsritti", o "Livro de Manu", é mais velho que as mais arcanas inscrições efetuadas pelos hierofantes egícpios e antes mesmo que as primeiras plaquetas em caracteres cuneiformes pudessem narrar a cosmogonia dos sumérios, já reinava absoluto na Atlântida o budismo, há 40 milhões de anos atrás.
Sidharta Gautama, foi apenas um dos "Budhas", o iluminado funcionários superior (superior mesmo ao "Christos") na hierarquia de seres que inspecionam a humanidade sob a ordem do manu supremo das raças. "Shidarta", o que alcança o alvo, o "Tattaghata" de de Sakhya, o Sakyamuni foi um dos avatares de Vishnu, como Rama ou Krishna e veio à Índia quando o bramanismo se havia degenerado em letra morta e e apodrecido, transformando-se nas mãos de "brâmanes" carnais (pois não o eram no "espírito") em instrumentos de opressão dos pobres, subjugados por uma "Lei de Manu" que convenientemente adulterada pelos "marajás" e "reis" estabelecia uma rígida divisão entre as castas e a tolerância para com toda a sorte de crimes hediondos cometidos contra as castas mais baixas, sobretudo os intocáveis.
O "bramanismo", à época da vinda do Gautama, havia se convertido em ritualismo formal, as fórmulas dos Vedas eram recitadas sem que o sacerdote, o "purohita", compreendesse sua significação maior, os Upanhishads quando lidos, não eram aplicados. Tanto a doutrina do Gautama Buddha não era original que já se encontra perfeitamente definida em suas linhas linhas mestras no "Baghavad" Gita e, um seu contemporâneo, fundador da ordem janaísta, em suma não difere dos budistas, exceto por seu radical apego a um conceito de compaixão que leva seus adeptos a temerem a morte do menor de todos os animais (até mesmo o germe, no limite).
Esse budismo de milhões de anos, este "budismo pré-histórica", é a primeira de todas as religiões simplesmente porque era a mais simples, lembrando os ensinamentos doa atual budismo "hinayana" (o "pequeno veículo"). O que defendia limitiva-se à nobre caminho óctuplo, as quatro verdades e a prática das perfeições (parâmitas), e o indivíduo através da contemplação, concentração e "samadhi" seria capaz de alcançar o nirvana e libertar-se do "sansara", o ciclo perpétuo da morte e da reeencarnação.
Foi este ensinamento simples do budismo ancestral, de milhões de anos atrás, que operou como matriz das principais religiões do mundo. A essência esotérica dos princípios transmitidos nos mistérios de todos os povos (como os de Elêusis, a cabala e outros) centrada na unidade entre o eu (Self) e o todo é uma herança desta religião originária, que nasceu nos tempos da Atlântida. Com o cataclismos que destruíram esta civilização, há uns 40 milhões de anos atrás, grupos de sacerdotes e alguns iniciados (que na antiga Índia do Decão eram chamados de Rishis) colonizaram terras do planalto iraniana e influenciaram as tradições das futuras tribos árias, que se espalharam pela Pérsia e Índia, neste último país dominando os povos de pele negra representados pelos "rakshasas" do Ramayana.
Como estes primeiros habitantes da Índia ariana eram ainda rudes e impossibilitados de compreender qualquer idéia em nível mais elevado de abstração, os antigos iniciados da Atlântida, a princípio, promoveram o sincretismo do budismo pré-histórico com as religiões politeístas dravídicas, o que perdura até hoje nos deuses animalescos adorados como devas pelo hindu ignorante (que não compreende o sentido altamente espiritual destas representações divinas). Com a vinda dos dois avatares de Vishnu, Rama e Krishna, consolidou-se a religião bramânica, a quintessência do antigo budismo, sob os auspícios do profeta Viyasa, que redigiou os mais célebres livros dos hindus. Estes rishis, inspirados pelo Logos, ditaram a seus discípulos os Vedas, a assim permaneceu viva a religião imemorial dos antepassados, os pitris.
Após a primavera da Kali Yuga veio então o Senhor Gautama, o novo avatar do Deus Vishnu (que sempre desce à terra para conservar a ordem cósmica) e através da sua palavra (sutras) e dos tratados de seus discípulos na Índia e no Tibete, instruiu os homens no verdadeiro conhecimento e lhes trouxe a consciência de si. Este é o budismo original restaurado, que existe "ad seculum seculorum".
4 comentários:
Muita viagem Leo... Dá um tempo cara, ou você vai ficar maluco...
Rapaz, desse vez pegou pesado...
Olha, eu até tentei ler... mas sinceramente não deu. Acho que a gota d'água foi algo sobre a Atlântida há quarenta milhões de anos... Aliás, se você puder indicar evidências sobre isto, terei prazer em visitar seu blog novamente para me instruir.
Interessante...Não sei o budismo já estava em Atlântida, mas sei que neste lugar surgiu a primeira bíblia da humanidade a Popol Bugg (não é a Popol Vuh), e que ao longo da história houveram 35 Budas, em que o último foi a síntese e o complemento dos 34 anteriores Sidarta Gautama.
Atlântida era onde hoje é atualmente a América Latina, e sua capital ficava onde hoje é a cidade de São Paulo, mais precisamente em São Miguel Paulista.
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