Gurdjieff

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Quem é Gurdjieff?

segunda-feira, agosto 24, 2009

A Famosa “Serpente Kundalini” e o Papel do Sexo em Gurdjieff segundo P.D. Ouspensky e os “Fragmentos (...)”

A Famosa “Serpente Kundalini” e o Papel do Sexo em Gurdjieff segundo P.D. Ouspensky e os “Fragmentos (...)”



Muitos dos candidatos à senda iniciática e os neófitos em ocultismo exalam suspiros ansiosos diante da simples menção da palavra “sexo”. O pronunciar do mantra “Kundalini” exerce efeito vibracional da mesma magnitude ou maior, sem dúvida ampliado quando conjugado ao vocábulo sânscrito “Tantra” ou junto ao supra sumo dos gurus orientais, a “Yoga”.

Isso resulta em “Kundalini Yoga” ou “Tantra Yoga”. Seria engraçado notar outras associações que só a risível mecanicidade dos homens explicaria mas não é outro nosso propósito que anotar o pensamento de P. D. Ouspensky contido em “Fragmentos de um Ensinamento Desconhecido – Em busca do Milagroso”, esta obra notável que, em que pesem as diferenças com o estilo argumentativo e a didática do mestre conserva em linhas magistrais o essencial de seu pensamento apresentado nas conferências a que compareceu P.D.O.

A visão de G (como chamaremos à moda usual de Georges Illitch Gurdjieff) começa a ser esboçada quando fala do repertório definido de pais que o homem representa habitualmente e como “(...) o estudo dos papéis que cada um representa é uma parte indispensável do conhecimento de si. O repertório de cada homem é extremamente limitado’. Esses papéis, como observa, exercem uma função prodigiosa nas relações entre homem e mulher (pg. 290) e demonstram como o tipo real, a essência, é escondida nestas mesmas relações pois elas se travam com base em uma espécie de “coincidência de gostos”, por assim dizer, correlacionada à personalidade (aparência e não à essência) do casal. “(...) o homem 'mecânico' não pode amar. Nele, isto ama ou isto não ama”.

A grosso modo, o “sistema” de Gurdjieff é fundamentada no pressuposto de que o homem é uma máquina e para estudá-lo é antes necessário compreender a mecânica que a psicologia em sentido estrito. Para o homem “tudo acontece” e ele dificilmente escapa ao conjunto de “leis da mecanicidade” por esforço próprio o que, não obstante, pode ser feito por um esforço consciente em grupo capaz de produzir “choques artificiais” adicionais que garantam a cristalização de algo mais sutil em si mesmo.

Poucos compreendem, entretanto, a importância que desempenha o sexo no conjunto do sistema porque via de regra se resumem os “centros do homem” aos centros instintivo, motor, emocional e mental. O “centro sexual” cumpre um papel que é ignorado por muitos adeptos do “Quarto Caminho” (ou a escola introduzida por G. Gurdjieff no Ocidente) ou é entendido como a contrapartida conceitual da famosa “kundalini” hindu, ao qual difere em número, gênero e grau.

“Kundalini” para Gurdjieff em nada se aparenta à “serpente ígnea” que se aloja no chackra situado na base da coluna e o “despertar de kundalini” não se relaciona em absoluto ao acréscimo de faculdades desconhecidas ou poderes (“sidhis”) transcendentes. Na realidade:

“(...) é a potência da imaginação, a potência da fantasia, que usurpa o lugar de uma função real” (...). “Kundalini é uma força introduzida nos homens para mantê-los em seu estado atual”. Despertar para o homem significa ser “deshipnotizado”.

Kundalini é algo que foi colocado no homem “por fora” e serve para mantê-los escravizados, sujeitos ás leis mecânicos e reféns das influências planetárias, transformando-se em “alimento para a lua” de acordo com a utilidade quer forças de ordem cósmica reservaram à terra na economia da universo. Sem “Kundalini” o homem não é mais hipnotizado, não age como na velha fábula em que o cordeiro pensa que é um Leão.

Kundalini, posteriormente tratada nos “Contos de Belzebu a seu Neto” nada mais é que o estranho órgão “kundabuffer” que faz com que os homens e mulheres neste pequeno planeta, estes insólitos seres “tricerebrados” ajam de maneira tão estranha diante dos olhos do estupefato neto do velho e sábio Belzebu.

Como afirmava o velho caucasiano em suas conversas com os mais seletos discípulos,

Ao mesmo tempo, o sexo desempenha um papel enorme na manutenção da mecanicidade da vida. Tudo o que as pessoas fazem está em ligação com o sexo; a política, a religião, a arte, o teatro, a música, tudo é sexo”. (...) Essa é a principal fonte de energia de toda a mecanicidade. Todos os sonos, todas as hipnoses dela decorrem. Tentem compreender o que quero dizer. A mecanicidade é particularmente perigosa quanto as pessoas não a querem tomar pelo que é e tentam explicá-la por outra coisa. Quando o sexo é claramente consciente de si mesmo, quando não se esconde por trás de pretextos, não se trata mais de mecanicidade de que falo. Ao contrário, o sexo é claramente consciente de si mesmo, quando não ser esconde por trás de pretextos, não se trata mais da mecanicidade de que falo.Ao contrário, o sexo, que existe por si mesmo e não depende de mais nada já é uma grande realização. Mas o mal reside nessa perpétua mentira de si mesmo”.

O sexo é a principal fonte da escravidão humana e o laço que o ata em caráter quase irrevogável à mecanicidade, impedindo-o de ser algo mais que uma simples e previsível máquina. Contudo, há algo de positivo nele, desde que exploradas suas possibilidades enquanto fator de “transmutação” do homem.

Lembram-se do que foi dito a respeito das quarenta e oito leis? Não podem ser modificadas, mas é possível libertar-se de grande número delas. Quero dizer, há uma possibilidade de mudar. O estado de coisas para s
i mesmo pode escapar à lei geral. Aí, como em qualquer outra parte, a lei geral não pode ser mudada, tanto mais que a lei de que falo, isto é, o poder do sexo sobre as pessoas, oferece possibilidades muito diversas. O sexo é a principal fonte de nossa escravidão, mas também nossa principal possibilidade de libertação
”.

Neste ponto ingressa-se no campo da alquimia enquanto ciência das transmutações e estudo da unidade da matéria. O sexo se torna ingrediente indispensável no processo que conduz ou ao nascimento de um novo corpo físico à base da união dos princípios masculino ou feminino ou à constituição de um corpo astral sem “bodas alquímicas”, sem o “sol e lua” como se pode dizer (Gurdjieff e Ouspensky não usavam essa notação alquímica.

O processo de Criação de um Novo Corpo Físico depende da forma como são manipuladas substâncias sutis, em especial a mais fina e rara que pode ser produzida pela fábrica humana (o corpo humano de três andares), o hidrogênio si 12. Por assim dizer:

O novo ‘nascimento’ de que falamos, depende da energia sexual tanto quanto o nascimento físico e a propagação das espécies”. “(...) o hidrogênio si 12 é o hidrogênio que representa o produto final da transformação do alimento no organismo humano. É a matéria a partir da qual o sexo trabalha e produz. É a ‘semente’ ou o ‘fruto’. “(...) si 12 pode passar ao dó da oitava seguinte com o auxílio de um ‘choque adicional’. Mas esse ‘choque’ pode ser de dupla natureza e duas oitavas diferentes podem começar, uma fora do organismo que produziu si, outra no próprio organismo. A união dos si 12 masculino e feminino – e tudo que a acompanha – constitui o ‘choque’ da primeira espécie e a nova oitava começada com a sua ajuda desenvolveu-se independentemente, como um novo organismo ou uma nova vida’.
“Essa é a maneira normal e natural de utilizar a energia de si 12. entretanto, no mesmo organismo há outra possibilidade. É a possibilidade de criar uma vida nova dentro do organismo onde si 12 foi elaborado, mas desta vez sem a união dos princípios masculino e feminino
”.

Gurdjieff deixa claro que a energia sexual só pode ser gasta de duas maneiras legítimas, a vida sexual normal e a transmutação. “(...)Neste domínio, qualquer invenção é das mais perigosas”. Isso pode ser entendido como uma admoestação que visa coibir as chamadas práticas da “mão esquerda” (não entendidas, diga-se de passagem, à moda piegas de vários autores ocultistas, principalmente “teósofos” mas como um conjunto de ações que deturpam o caminho e aumentam a mecanicidade do homem).

O sexo, em si, se normal e bem utilizado é bom e saudável. O grande mal, o mais pernicioso é o “abuso do sexo” Como Gurdjieff entende a expressão “abuso do sexo”?

Ela designa o mau trabalho dos centros em suas relações com o centro sexual ou, noutros termos, a ação do sexo exercendo-se através dos outros centros e a ação dos outros centros exercendo-se através do centro sexual, ou para ser mais preciso, o funcionamento do centro sexual com o auxílio da energia tomada dos outros centros e o funcionamento dos outros centros com o auxílio da energia tomada do centro sexual”.

Abuso do sexo é qualquer situação que produz o mal funcionamento dos centros, sua desarmonia e desorganização. O centro sexual rouba energia dos demais centros (o motor, o emocional e o mental) e estes se alimentam, por seu turno, das energias do centro sexual. Nesse caso o homem se descontrola e tende a se tornar um ser horrendo e desprezível. O sexo como parte neutralizante do centro motor deixa de operar e seu centro, o centro sexual, passa a se “alimentar” de coisas mais impuras e grosseiras.

”(...) O centro sexual trabalha com o hidrogênio 12, disse ele desta vez. Isto é, deveria trabalhar com ele. O hidrogênio 12 é si 12 mas o fatoé que raramente trabalha com o seu hidrogênio próprio. As anomalias no trabalho do centro sexual exigem estudo especial”.

Além de tomar para si “hidrogênios inferiores”, o centro sexual começa adquirir caraterísticas que não são próprias dele, é contaminado por atributos dos demais centros e, em especial, do centro emocional. Como demonstra G.; no centro sexual, no centro emocional superior e no intelectual superior não há duas partes.

Tudo o que se relaciona com o sexo deveria ser, quer agradável, quer indiferente. Os sentimentos e as sensações desagradáveis provêm todos do centro emocional ou do centro instintivo”.
Mas em conseqüência do mau trabalho dos centros, acontece freqüentemente que o centro sexual entra em contato com a parte negativa do centro emocional ou do centro instintivo. A partir daí, certos estímulos particulares ou mesmo quaisquer estímulos do centro sexual, podem evocar sentimentos desagradáveis, sensações desagradáveis”.

O sexo é importantíssimo por fim pois é o mais rápido dos centros por trabalhar com o hidrogênio 12.

“(...) Isto significa que ele é mais forte e mais rápido que todos os outros centros. De fato, o sexo governa todos os outros centros (pq. 292)”.

“(...) Quando a energia do sexo é saqueada pelos outros centros, é esbanjada num trabalho inútil, nada resta para ele mesmo e deve, a partir de então, roubar a energia dos outros centros, que é de qualidade bem inferior à sua e bem mais grosseira”.
Mas quando o centro sexual trabalha com energia que não é a sua, isto é, com os hidrogênios relativamente inferiores, 48 e 24, suas impressões tornam-se muito mais grosseiras e ele cessa de ter no organismo o papel que poderia desempenhar. Ao mesmo tempo sua união com o centro intelectual e a utilização de sua energia pelo centro intelectual provocam um excesso de imaginação de ordem sexual e, por acréscimo, uma tendência a satisfazer-se com essa imaginação. Sua união com o centro emocional cria a sentimentalidade, ou, ao contrário, a inveja, a crueldade”.

As mais grandiosas obras em todos os terrenos são frutos inegáveis da ação do centro sexual. Essa energia se reconhece “(...) por um ‘sabor’ particular, por um certo ardor, por uma veemência ‘desnecessários”. O maior desafio do homem que trabalha sobre si mesmo no espírito do quarto caminho e compreender (e antes SER para COMPREENDER) como utilizá-la da forma correta e não fazer mal uso do sexo tornando-se um infra-sexual conforme ensina Ouspensky em “Um Novo Modelo do Universo”. Um demônio vil, asqueroso e perverso aguilhoado pela torpe sujeição aos mais abjetos prazeres que satisfaçam sua mecanicidade.

17 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom o que disse ! Esclarece algumas dúvidas que eu tinha .

Porem gostaria de saber o sobre o homosexualismo e a masturbação . Estes interferem na evolução do ser ? Seriam anomalias ?

Obrigado !

C. Baptista disse...

Note bem, na versão de Ouspensky tudo o que foge à linha normal de funcionamento do centro sexual, qualquer nova "invenção" pode ser perigosa. Porém confesso que gostaria eu mesmo de conjeturar possíveis aplicações do termo "infrassexual" compreendido como "anomalia".

Anônimo disse...

Muito bom o que disse ! Esclarece algumas dúvidas que eu tinha .

Porem gostaria de saber sobre o homosexualismo e a masturbação . Estes interferem na evolução do ser ? Seriam anomalias ?

Obrigado !

Norma Villares disse...

Acredito que tudo que é exagerado, torna-se fonte de uma escravidão. As possibilidades de transformar o sexo num processo cheio de mecanicidade é prejudicial até no físico, quanto mais... Veja, quase todas as tradições trazem em seu bojo, o cuidado com a energia sexual. É um grande desafio, acredito que a maleabilidade, a flexibilidade gera um alegria de viver muito maior. Seguir o CAMINHO requer construção da beleza, da leveza e suavidade. Como explorar as possibilidades e o positivo do conhecimento, e levar para vivência cotidiana. EUREKA!!!! Há "transmutação" à vista. Obrigada pelos posts. Sublimes abraços

Norma Villares disse...

Estou fazendo um texto sobre o sexo no Taoismo.

Anônimo disse...

Kundalini é o DEMIURGO no homem. Como um sistema de auto-correção impedindo que o homem saia do seu plano ''evolutivo'', podendo causar até causar a morte do mesmo, se necessário.

Anônimo disse...

também gostaria de saber se o auto-sexo(masturbação) onde não se envolve outro, nem consequências emocionais, pode prejucicar no desenvolvimento interior, ou evolução do ser que o pratica ?

joka22 disse...

muito bom
e detalhado

jose carlos neves disse...

Como vc vê os ensinamentos de Samael Aun Weor a respeito? (sexo "sem derramar o pote de Hermes"..) muitos dizem ser ele o "continuador" das idéias de G., mas ainda não consegui "integrar" as "2 escolas" por assim dizer...if you know what I mean...
aguardo retorno magobardo@yahoo.com

C. Baptista disse...

Eu acho muito complicado integrar o pensamento de Samael ao de Gurdjieff. Se você perceber, os escritos de Samael são bem mais recentes. Eu os enxergo como uma mescla anódina de Teosofia, Gurdjieff, budismo mal assimilado e parte dos ensinamentos das escolas de Krumm Heller e do Dr. Mario Roso de Luna. O pensamento de G. é organizado e claro.
A idéia de derramar o "vaso de hermes" é ridícula assim como a de um super-espermatozóide que segundo Samael geraria um Adepto. Nada disso se equipara à noção do uso adequado do centro sexual que nasceu de Gurdjieff.
Abraços,
Leo

Anônimo disse...

Gostaria de saber qual é o método da transmutação de Gurdjieff já que nesse caso não se usa a junção do masculino e feminino?Obrigado!!!Marcos M

Anônimo disse...

Marcos M...hummm....acho que te conheço hein.

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Luís Gonçalves disse...

ESTA É A VERDADEIRA CONSPIRAÇÃO:
Uma conspiração contra o Espírito da Humanidade.

A Kundalini é (simbolicamente falando) uma serpente de fogo adormecida no Chakra Raíz; o seu símbolo é uma Espiral. Em praticamente todos os livros sobre Yoga você lerá que a Kundalini é uma “coisa boa” e deve ser despertada, apesar de em textos védicos antigos – como, por exemplo, o Yoga Yajnavalkya – existirem avisos sobre a natureza ilusória (Maya) da Kundalini, e que não é a Kundalini que deve ser desperta. Na verdade, esses textos antigos dizem que A KUNDALINI É AQUILO QUE MANTÉM O HOMEM HIPNOTIZADO, INCONSCIENTE DA SUA AUTÊNTICA NATUREZA ESPIRITUAL, enquanto lhe dá sensações de alegria e divina satisfação.

Gurdjieff também escreveu sobre a natureza ilusória da Kundalini. Muitos autores modernos como, por exemplo, Osho e Samael Aun Weor, diziam que Gurdjieff estava “errado”, ou que as explicações dele sobre a Kundalini na realidade se referiam a “outro” órgão, o Kundartiguador (Cauda de Satã), ou que as pessoas não entenderam aquilo que ele disse. As palavras de Gurdjieff eram claras como cristal, para quem possuísse o conhecimento necessário. Não existiu qualquer falha na interpretação.

Mesmo sabendo isto, parece existir um consenso suspeito entre todos os autores em dizer que a Kundalini é uma coisa boa. Satanistas da “Joy of Satan” dizem que a Kundalini é Samael, o Anjo-Serpente, e que representa a “energia espiritual” no Homem. Cristãos dizem que a Kundalini não é boa e o seu despertar deve ser evitado, enquanto pregam aos quatro ventos a submissão ao Demiurgo (como se a Kundalini e o Demiurgo fossem alguma coisa diferente!). Adeptos da Nova Era afirmam que a Kundalini representa o “Amor do Criador” pela Humanidade. Adeptos do “Movimento de Paz” chamam o Criador de “Hunab-Ku”, e representam-no sob a forma de um símbolo que contém a Espiral Sagrada. Satanistas da “Church of Satan” nem sequer acreditam na Kundalini, enquanto afirmam que a “única coisa verdadeira” é a carne e o mundo físico – precisamente o domínio onde a Ilusão é mais forte e a Marca do Demiurgo é omnipresente (mais sobre isto será dito adiante). Maçons adoram o Demiurgo. Cristãos adoram o Demiurgo. Satanistas (teístas ou ateus de igual forma) adoram o Demiurgo. Até mesmo a ciência e a religião adoram o Demiurgo. De uma forma ou outra, tudo no mundo vem do (e retorna ao) Demiurgo.

Pense, apenas por um minuto, sobre este excerto de um Evangelho Gnóstico:

« (...) E ele fê-los beber beber da água do esquecimento, do arconte chefe, para que eles não saibam de onde eles vieram. Deste modo a semente permaneceu por um tempo, para que quando o Espírito vier dos aeons sagrados, o Espírito possa erguê-los e curar a deficiência. Para que o pleroma inteiro se torne sagrado e perfeito novamente. (...) E eu disse, "Senhor, aqueles que, pelo contrário, não souberam a quem eles pertencem, onde estarão os espíritos deles?" E ele disse-me, "Nesses, a alma desprezível ganhou força quando eles se desencaminharam. E ela atormenta o espírito, e atrai-o para os trabalhos do mal. Ela mantém o espírito no esquecimento. E após ele deixar o corpo, ele é entregue às autoridades que vieram pelo arconte, e eles prendem-no com correntes e lançam-no à prisão novamente. Eles acompanham-no até que ele se liberte do esquecimento e ganhe sabedoria. E se então ele se tornar perfeito, ele é salvo. »

Isto fala sobre a reencarnação (“lançam-no à prisão novamente”) baseada em cegueira espiritual (a “água do esquecimento”).
Isto é o que mantém a Ilusão funcionando.

Se isto não foi claro o suficiente, lembre-se apenas que a Kundalini é uma serpente *enrolada* sobre si própria, e que a Espiral é o símbolo da Hipnose por excelência. Tudo no Universo está relacionado com a Espiral Sagrada, desde a maior galáxia à mais ínfima partícula sub-atómica. Isto DE CERTEZA deve significar alguma coisa.

“Dorme...”

[ http://www.facebook.com/kundalinidemiurgo ]

Cristiano Almeida disse...

Sim, sem dúvida. Os fornicadores, homossexuais e héteros, qualquer perda de energia com fins de se prazeriar, é uma ação humana materialista subjetiva, não contribuindo em nada para a evolução espiritual. Não obstante, ser espiritualmente objetivo nessa área, só para aqueles que despertarão e se se tornaram detentores da tríade sagrada ou mistério da Trindade.