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terça-feira, setembro 05, 2006

Clarividência e Clariaudiência Atlantes - Os Riscos de Kundalini

Antes de se falar do desenvolvimento das faculdades de clarividência e claridiaudiência, além da outra enorme gama de dons que agraciavam os atlantes, é indispensável recorrer a alguns conceitos esotéricos e teósoficos que nos ajudam a compreender a verdadeira história da Atlântida e os processos internos de “despertar do kundalini” que ativaram no mais alto grau os chacras daqueles seres. Foram eles, os Atlantes, que descobriram as propriedades intrínsecas do chamado “duplo etérico” do homem, o kundalini e seus canais (o sushuma, ida e pingala), técnicas para fazê-lo subir e suas diversas implicações negativas ou positivas. Infelizmente, com a já mencionada vulgarização excessiva dos ritos iniciáticos, indivíduos com baixa estatura moral apropriaram-se destas técnicas, transformando-se nos temíveis e bestiais magos negros que faziam encantamentos mortais com a energia emitida pelo lado escuro da lua.
Para o eminente – embora algumas vezes equivocado teósofo, Charles Leadbeater, palavra sânscrita chackra significa roda, uma série de vórtices semelhantes a rodas que existem na superfície do duplo etérico do homem. Como ele próprio define:
"Os chackras, ou centros de força, são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a outro veículo ou corpo do homem. Quem quer que possua um ligeiro grau de clarividência, pode vê-los facilmente no duplo etérico, em cuja superfície aparecem sob a forma de depressões, semelhantes a pratinhos ou vórtices. Quando já totalmente desenvolvidos, assemelham-se a círculos de uns cinco centímetros de diâmetro, que brilham mortiçamente no homem vulgar, mas que ao se excitarem vividamente, aumentam de tamanho e se vêem como refugentes e coruscantes torvelinhos à maneira de diminutos sóis. Às vezes falamos destes centros como se toscamente correspondesse com determinados órgãos físicos, mas em realidade estão na superfície do duplo etérico, que se projeta mais além do corpo denso".
"Todas estas rodas giram incessantemente, e pelo cubo ou boca aberta de cada uma delas flui continuamente a energia do mundo superior, a manifestação da corrente vital dimanante do Segundo Aspecto do Logos Solar, a que chamamos energia primária, de natureza sétupla, cujas modalidades in totum agem sobre cada chackra, ainda que com particular predomínio de uma delas segundo o chacka. Sem esse influxo de energia, não existiria o corpo físico.
Portanto, os centros ou chackras atuam em todo o ser humano, ainda que nas pessoas pouco evoluídas é tardo o seu movimento, o estritamente necessário para formar vórtice adequado ao influxo de energia. No homem bastante evoluído refulgem e palpitam com vívida luz, de maneira que por eles passa uma quantidade muitíssimo maior de energia, e o indivíduo obtém como resultado o acréscimo de suas potências e faculdades".
Mas o que é o duplo etérico? Para os Hindus, é “(...) Prânamayakosha, ou véiculo do Prâna; em alemão é Doppelganger. Depois da morte, separado do corpo físico denso, é a ‘alma do outro mundo’, o ‘fantasma’, a ‘aparição’ ou o ‘espectro dos cemitérios’. Em Raja Yoga, o duplo etérico e corpo denso unidos são chamados o Sthûlopâdhi, isto é, o Upâdhi inferior do Atma” (POWELL, Major Arthur E. O duplo etérico. São Paulo: Ed. Pensamento.)
O duplo etérico é a reprodução exata da forma densa, ultrapassando a epiderme de cerca de uma polega, ainda que a aura da saúde ultrapasse várias polegadas. Ao mesmo tempo em que o homem purifica o corpo denso, purifica também o seu duplo etérico, pois este é sua contraparte. Não entraremos aqui na discussão da composição deste “duplo”, mas esquematicamente pode-se considera-lo como se segue:
Química Oculta
Física
Exemplo
E1 Atômico
Eletrônico
Electron
E2 Subatômico
Núcleo Positivo
Partícula Alfa (mesons e elétrons)
E3 Superetérico
Núcleo Neutralizado
Nêutron
E4 Etérico
Atômico
N. Nascente
H. Atômico
Gasoso
Gás Molecular, etc
H2, N2 ou compostos gasosos
Suas funções principais são: a) absorver o Prâna ou a Vitalidade, enviando-o a todas as regiões do corpo físico; b) operar como intermediário ou ponte entre o corpo físico e o corpo astral, transmitindo a este a consciência dos contatos sensoriais físicos e, outrossim, permitindo a descida ao cérebro físico e ao sistema nervoso da consciência dos níveis astrais e dos superiores ao astral”.
Nesse sentido, como já discutido nos tópicos anteriores, os ocultistas sabem que existem pelo menos três forças independentes e distintas, emanadas do Sol, que chegam ao nosso planeta”, ou seja:
1 – Fohat ou Eletricidade (na verdade, englobando todas as forças conhecidas, como magnetismo e também a energia nuclear forte e fraca);
2 – Prâna ou Vitalidade
3 – Kundalini ou Fogo Serpentino.
Sem o Prâna, o corpo seria um agregado de moléculas independentes. “Prâna reúne e as associa num todo único e complexo, percorrendo as ramificações e malhas da tela vital, cintilante e dourada, de finura inconcebível, beleza delicada, constituída por um só fio de matéria búdica, por um prolongamento do Sutratma e nas malhas do qual vêm se justapor os átomos mais grosseiros. (...) A associação do Prâna astral e do Prâna Físico cria a matéria nervosa, que é fundamentalmente, a célula, e fonfere a faculdade de sentir o prazer o sentimento” (POWELL).
Do ponto de vista do homem, quiçá o mais importante aspecto seja a kundalini, o fogo ou serpente serpentina, que habita o chakra da base da coluna vertebral. Estas forças difundidas através dos chackras se mostram essenciais à vida do duplo etérico. Por isso, todos os indivíduos possuem esses centros de força, embora o grau de seu desenvolvimento varie muito em cada indivíduo. Quando não muito desenvolvidos, são foscos e as partículas etéricas lentas, formando um vórtice apenas suficiente para a manifestação da força e nada mais. Por outro lado, nos indivíduos mais adiantados, fulguram palpitam fortemente, brilhando como pequenos sóis. Neste caso, sua dimensão varia de 5 a 15 centímetros, segundo o Major Powell. No caso dos recém-nascidos são círculos minúsculos do tamanho de uma moeda comum,pequenos discos que mal se movem e escassamente brilham”.
Os chackas etéricos têm duas funções distintas: uma, absorver e distribuir o “prâna” no corpo etérico, e daí ao corpo físico, para manter a vida deste. A segunda função consiste em trazer à consciência física a qualidade inerente ao centro astral correspondente.”
“Quando os centros etéricos estão completamente desenvolvidos, o cérebro conserva a recordação integral das experiência astrais”. (POWELL, 2005).
Suas principais características são:
- Centro esplênico, brilhante e de cor solar. No centro astral, vitaliza o corpo astral permitindo-o viajar conscientemente neste corpo. No Centro etérico: vitaliza o copor físico e permite viagens astrais.
- Centro da Base espinhal: no centro astral é a sede de Kundalini e no central. Sua cor é alarajanda-vermelha ígnea.
- Centro umbilical: verde. Sentimento sensibilidade. No centro etérico, sensibilidade às influencias astrais.
- Centro Cardíaco: Ouro brilhante. No centro astral, compreensão das vibrações astrais, consciência dos sentimentos dos outros.
- Centro Laríngeo: Sua cor tem muito de azul, mas o efeito geral é prateado brilhante, um pouco da claridade lunar caindo sobre as águas ondulante.No centro austral, ouvido, no centro etérico, audição etérica e astral.
- Centro dos supercílos: No centro Astral Vista, no Etérico, clarividência, Amplificação. Aparência metade rósea, com muito de amarelo.
- Centro situado no alto da cabeça: diferente dos outros. “Os livros hindus o chama o lótus de mil pétalas, embora o número exato de força primária seja 960. além disso, possui uma espécie de vórtice secundário, ou atividade menor, com doze ondulações próprias. O despertar co centro astral correspondente é o coroamento da vida astral, pois confere ao homem a plenitude de suas faculdades.
LEADBEATER, CHARLES W. Os chackras - os centros magnéticos vitais do ser humano. São Paulo. Ed. Pensamento, 2004.
POWELL, Major Arthur E. O duplo etérico. São Paulo: Ed. Pensamento, 2003.

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