Gurdjieff

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Quem é Gurdjieff?

terça-feira, julho 20, 2010

Sufismo e Gurdjieff, Gurdjieff não é Sufismo e talvez seja SHAMS AL DIN DE TABRIZI

Ultimamente a última palavra da moda para os “esotéricos de ocasião” tem sido o “sufismo” do “bom tom“, o “mantra” perene. É possível ser “sufi” sem ser muçulmano assim como cabalista sem ser “judeu” e assim Madona e Jesus Luz podem adentrar comodamente um “templo cabalista” (sic) na moderna Jerusalém cheia de discotecas sem maiores problemas. Nada é tão velho ou tão moderno e já na antiga Roma Nero podia se dizer uma Adepto com A maior dos mistérios de Elêusis e Mitra e o camponês enriquecido da antiga Etrúria proclamar-se um Arúspice com um saco de Dinares na mão e uma boa recomendação.
Mas o “sufismo ocidental”, aquele “misticismo” água com açúcar tão ao gosto da classe média tampouco é tão atual, pois desde os anos 70 e 80 alguns “gurdjieffianos” espúrios tentaram associar loucamente as idéias do mestre Greco-armênio a esta ordem, trazendo à tona tanto corruptelas ridículas à la Idries Shah (o humorista anglo-afegão) até os modernos “sheiks” radicados no Brasil que se dão ao trabalho de filiar-se a antigas “tariqas” sufis e declamar a sua “Silsilá” e jamais tendo lido Gurdjieff (o que impede o seu modesto nível cultural ) e, muito menos, da composição musical de De Hartmann, impingerem-lhes o rótulo de “desconhecedores” da música oriental e “bastardos” do sufismo, porque jamais receberam a transmissão. Tanto os “Sheiks paraguaios” quanto à turba dos “artistas hasnamussem deslumbrados” daquela época se encontravam no mesmo caldeirão de interesses mundanos e sórdidos e só poderiam se encontrar em uma resultante: a crítica impiedosa e sem fundamentos ao mestre armênio.
Mas de que transmissão ou autoridade falam estes “estudiosos“? A vasta maioria deles não pratica o que é recomendado ao bom muçulmano, mas abrigando-se no conforto dos seus lares de classe média brasileira construíram “tariqas” qual aquelas casinhas de jardim que as crianças erguem entre as árvores e arbustos para se sentir escondidas do “bicho papão“. Alguns “teóricos” tupiniquins da “esotereologia inspirada no Maniqueu Brasileiro - uma bizarra, estranha, risível e calórica disciplina acadêmica - chamam o mestre armênio de “saher” ou “feiticeiro” e o criticam, insinuando sua possível introdução de uma falsificação do sufismo.
Mas a pergunta é clara: onde há alusão ao sufismo em Gurdjieff?
A resposta é igualmente translúcida. Em lugar algum. Gurdjieff ou seus discípulos jamais se remeteram ao sufismo como fonte do Quarto Caminho. Pelo contrário. O ensinamento era vinculado a uma tradição muito mais antiga e profunda, a confrarias dos antigo Oriente Médio e do Oriente mais remoto que remontavam à Assíria e civilizações estabelecidas muito antes que o Profeta estabelecesse sua própria religião em Makkah.
Nada havia tipicamente de origenm islâmica e o próprio Ouspensky, o São Paulo de Gurdjieff, deixa transparecer que o Quarto Caminho devia muito mais aos ensinamentos do cristianismo ortodoxo grego que a outra linhagem.
Nesse sentido, basta interpretar as inúmeras partituras de De Hartmann para piano para perceber a influência Grego ortoxa e também do sufismo,porém , não do sufismo de tipo turco apenas, mas da grande linha dos mestres sufis divinos que não se comunicaram através da transmissão física mas operaram por meios espirituais como o Iniguilável Shams Al Din de Tabriz (eu ponho essa grafia). Quem será Shams, que falou objetivamente sobre a ciência do SER do homem? Quem se aproxima dele? Os sufis ou simplesmente “sofistas“?

4 comentários:

Yon disse...

Um texto bem denso,cheio de informações por palavra digitada.Precisa ser digerido aos poucos meu caro, e precisa-se também de uma boa noção de esoterismo e religião.Mas,de qualquer forma, Gurd se foi e as pessoas fazem o que bem entenderem de suas interpretações; a quem pertence a Verdade? Aliás, será que ela Existe? Prossigamos na busca...

Anônimo disse...

Olá,
Gostaria de saber se Gurdjieff era maçom.

beto disse...

Show. gostaria de saber soobre a influencia ou propria origem da maconaria, pois nao junta, nao faz sentido a origem judaica pelo proprio estado de ser e cultural, parece mais um emprestimo filosofico, ritualistico e ocidentalizado do que originario dos judeus. empre busquei algo que me satisfizese, e me é muito mais logico sua origem no berco de iismael. na cultura arabe, nao só zooroastrista,mas a sulfista vem me respondendo.
Voce poderia refletir e repartir o que encontrou, solucionaou, e conhece. o budismo vem do sofismo?
abracus
beto-elias@uol.com.br

Welington M Carvalho disse...

Assalamu áleicum (A Paz seja convosco).
Conheçam o Sufismo Qadiri Rifai Ansariyya do Brasil. Enfim... Chegamos.
www.estradadaharmonia.blogspot.com