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sábado, novembro 18, 2006

Mais uma nota sobre Astrologia - A Lua

Algo de novo estava acontecendo, e os astros o anunciavam. Nas grandes convulsões políticas e sociais são muito importantes os aspectos da lua e a posição que ocupa no signo ascendente, conhecido desde os tempos de Atlântida (aliás, foram eles, os atlantes, que criaram os "decanatos" que brotaram posteriormente na cultura egípcia). Entre os atlantes, em um livro divinatório e filosófico arcano (pois as três coisas, passado, presente e futuro de um lado, filosofia, ocultismo e técnica previsiva de outro, estavam unidas) a lua era o astro principal, não o sol. A lua em sua cultura era associada ao sexo masculino, como se dá em alguns poucos agrupamentos étnicos do planeta terra; o sol ao feminino e à passividade.
A lua não era um "luminar" (ou astro, como a reconhece nossa pobre astrologia) favorável ao romantismo e ao amor, era mais que isso, era o ente do contraditório e da tensão. A terra extraía suas energias da lua, mas esta se vingava daquela, como uma célebre iniciada vaticinaria milhares de séculos depois. Tanto que nos livros mágicos de Atlântida, entre os 22 arcanos superiores das obras mais importantes, um deles, o mais poderoso, era representado por "sélene", a lua, que capturava a vitalidade dos terráqueos. A lua, o "astro" dúbio e traiçoeiro, mediante forças imanentes a seu lado oculto (os atlantes já haviam percebido as implicações da aparente imobilidade do corpo físico externo da lua, do seu cadáver físico) alçava-se à condição de grande celeiro das almas humanas, sugadas após a a morte do corpo físico e passagem para o etéreo para as zonas escuras do satélite (ou falso satélite, o que para os sábios atlantes era antes um problema meramente posicional).
Nestes dias, tanto o posicionamento da lua no zodíaco, seus domicílios exaltados em certas casas e seus aspectos nefastos com saturno descerravam as portas de um futuro incerto para os povos. No plano terrestre e prosaico da política, as influências planetárias e a Lei Cósmica se faziam notar nos deslocamentos das forças políticas e o engrandecimento do partido dos pequenos líderes e dos magos negros. Na esfera do domínio, na decadência de Kut-Al-Atl e do pequeno e seleto grupo de líderes que conservavam o direcionamento correto da sociedade atlante. Em âmbitos mais largos e físicos, em avassaladores cataclismos geológicos e guerras que pipocavam nas fronteiras da civilização. Era o fim de uma Era.

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