Eu clamo àqueles que foram meus amigos no passado
E do alto da santa amizade que a mim devotaram
sacralizaram-se monumentos à honestidade e o valor.
Eu clamo aos ignorados e patéticos companheiros do cotidiano
ridicularizados pela turba ignara mergulhada no pântano do mundo
imersa pelo lodo mais escuro, negro e imundo
num verso sepulcral, pouco austero e fracamente lírico,
que, no mínimo, exerce efeito porcamente onírico
sobre um corpo que jaz no leito, moribundo.
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