A ciência praticada entre os antigos ignorava a tortuosa relação entre o saber e o divino. O conhecimento nascia e se desenvolvia em meio á religião, que era um aspecto do conjunto da vida social. Só o iluminismo produziu a separação definitiva entre ciência e filosofia – abrindo caminho para o ceticismo absoluto - pois Kant foi o último filósofo-cientista.
Mas o que chamam de “ciência”, baseada no “método experimental” (formulação de hipóteses, teste das hipóteses e rejeição ou aprovação de seus resultados em um continuum ) ou no instrumental das matemáticas e da lógica formal nada mais que descrever o funcionamento do mundo, anotar regularidades dos fenômenos (sua repetição) e ampliar a previsibilidade dos eventos naturais.
Descrever a natureza não é conhecê-la nem afirmar a “razão” (sentido) do que existe no mundo. Se Newton e os físicos aplicam os princípios da mecânica e admitem o domínio da “Lei da Gravidade”, apenas dizem: dadas a distância, a massa de dois objetos e uma constante gravitacional se produzirá tal atração. Nada é dito a respeito dos mistérios do mundo e o “porquê” dos fenômenos.
A ciência atual conhece quatro grandes forças da natureza que exprimem o inefável e místico princípio criador: o magnetismo, a eletricidade, a atração nuclear forte e atração nuclear fraca. Não houve cientista que até hoje pudesse dizer em que consistem estes princípios. É possível tão somente descreve-los por meio de equações, o que prova as limitações de todo o conhecimento científico.
A moderna cosmologia também nada diz sobre a origem real do Universo. Pensou-se, durante séculos, que antigos como Cláudio Ptolomeu no “Almagesto” estivessem errados em colocar o planeta Terra como centro do sistema solar e não faltaram aqueles, após Copérnico e Galileu, que caçoaram das verdades sagradas e do “misticismo” daqueles que sustentavam esta teoria. Este proceder dos antigos tinha significado muito mais espiritual, pois do ponto de vista lógico, tanto faz dizer que a terra gira em torno do sol quanto o contrário, pois o problema é apenas o de apontar referências.
A leitura dos cosmólogos é sensacional e abre novos horizontes. Suas especulações matemáticas – extremamente complexas – sobre o início dos tempos (uma “explosão inicial”, ou não, finitude ou infinitude do universo, homogeneidade, processos de formação da matéria) e as peculiaridades dos universos (no plural), da matéria comum e da matéria negra (invisível) são instigantes. Mas, toda esta teorização continua dizendo muito pouco sobre as razões que levam as coisas a se darem desta forma e não de outra.
Jamais os cientistas saberão dizer por que os seres racionais surgiram neste pequeno planeta, por que motivo a vida está na terra e, até o momento, não foi encontrada em outras regiões do espaço e qual o sentido de nossa existência. Por que razões especialíssimas os elementos imprescindíveis à vida se achavam na Terra e por que motivo centenas de premissas para o brotar de seres animados se concretizaram aqui, não em outro lugar do Cosmos.
Estas explicações só nos podem ser dadas pela ciência esotérica, pela nova “Teoria Mística do Conhecimento”, jamais pelos cientistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário