Gurdjieff

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sábado, setembro 09, 2006

Os Primeiros Sábios da Atlântida - II

O "Livro dos Dias que Virão" era poderoso. Admiravelmente profundo, superava o I-Ching e faria Confúcio querer desejar mais que uma encarnação a seu estudo. Reúnia toda a sabedoria dos atlantes, trasmitido pelo Grande Conselho do Continente, por milênios e milênios. Através de perguntas e respostas em um sistema combinatório, fornecia respostas precisas para todos os dilemas da existência, desde que prévia e ritualmente magnetizado pelo sacerdote. Outro formidável auxiliar era o Rot-atl, que os incautos confundiam com um jogo.
Também era um livro, o "Sistema Menor", como o denominavam os sábios, pois não se coadunava com os registros astrológicos lunares e solares, mas compunha um quadro sintético de toda a psicologia da raça desde o início dos tempos. Menos complexo e de fácil manuseio, foi o "Sistema Menor" que se propagou por todas a famílias atlantes e milhões de anos depois estaria esculpido nos monumentos egípcios e seria introduzido pelos ciganos asiáticos em Marseille, na França, e consequentemente por toda a Europa.
Naqueles dias, o Grande Conselho - admirado e temido nos Quatro Cantos do Globo - percebia que algo de errado estava se escrevendo nos céus. Os atlantes já haviam desenvolvido uma cosmologia avançada e os o significado dos eventos celestes lhes era revelado com clareza irretorquível. Três supernovas eram visíveis nas noites límpidas de sua capital, o que era assustador. Um radioso cometa havia sulcado a via láctea no mês sétimo do ano, o que era fatalmente um sinal. A lua durante todo um mês não exibira fases, o que negava as Leis do próprio Universo.
Seus mais brilhantes cientistas, cuja visão era magnificada por enormes telescópios instalados nos montes mais altos de Atlântida, com espelhos e lentes de cristal finíssimo, desconhecido dos homens de hoje - haviam dectado alterações na órbita do planeta noturno e uma atividade ímpar do sol, cujas explosões reuniam tamanho volume de energia que se faziam sentir no planeta terra, provocando avalanches de fótons que derrubaram nos céus várias naves voadoras e produziram as mais belas auroras boreais.
Algo de inusitado se vaticinava. Algo novo surgiria em Atlântida. Mas o que?

sexta-feira, setembro 08, 2006

Contraponto à Atlântida

Esta é uma postagem do Sr. Èrico na Comunidade "O Brasil Misterioso", gerenciada por Leo Frobenius. Traz interessantes contrapontos à existência de Atlântida, e peço aos leitores deste blog que me ajudem e a raciocinar sobre o tema:

A história da atlântida me fascina, porque concordo com você a maioria dos mistérios se resolveriam se soubessemos algo de concreto sobre a atlantida, mas com base nas informações que temos hoje:
- como se esplica o fato de em um trecho "conhecido" do oceano atlântico não se tenha achado vestígios;
- faço geografia e estudei que continentes não afundam (não pelo menos por meios "naturais") e dessa forma, era de se esperar que a atlântida estivesse localizada na dorsal (ou não?), pois durante as eras do gelo o nivel do mar abaixa bastante;
- acredito que duas ou mais raças humanas coexistiram no mundo, mas como ter desenvolvimento espiritual em época tão recuada (200.000~9.500);
- e a lemúria, já vi mapas que a indicavam como sendo um sub-continente derivado da pangeia (antartida+oceania) e isso seria a mais de 40 milhões de anos... como pode.
Quer dizer, eu não estou dizendo isso em tom de zombação... são questões que me vem a mente... são duvidas e mais duvidas... segundo a ciencia eu vi uma explicação de um professor aposentado da UFMG que dizia que a atlantida estaria localizada no mar da china... e ele apresentou "provas", ou seja, argumentos de certa forma até convincentes... no mais espero poder conversar com vocês sobre esse assunto e peço a todos que me enviem material escrito, ou deixem links no meu scrapbook, porque conhecimento é bom e liberta...





quinta-feira, setembro 07, 2006

Terra - O Centro do Sistema Solar

Desde a nossa época de colegiais, no científico, acostumamo-nos a pensar que todos os sistemas anteriores ao de Corpénico eram errados. O Sol é o centro de nosso sistema solar, a terra, um diminuto planeta sem significância alguma, pequenino, insignificante diante dos outros gigantes com Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. A lua, é apena um satélite sem atmosfera, cheio de crateras e morto, que aparece "parado" na nossa frente (daí o seu "lado escuro"). Todos hoje começam a refletir sobre isso. Eu mesmo, já fui atraído pela astronomia mas pegunto: o que significa isso? Os velhos astrônomos e físicos, como Tycho Brahe, Kepler e Newton, entendiam o conhecimento do Cosmos como um meio para aperfeiçoar seus horóscopos.
Newton consagrou grande parte de seu tempo a pesquisas sobre teologia e algo esotéricos. Kepler, que jamais tomou banho (vide livro do Gleiser) e tinha uma mãe bruxa, nunca se importou com a "ciência" em si. Foi aprender com Tycho seus segredos matemáticos para melhor prever o futuro através dos astros, cuja posição, graças à ciência do velho Tycho, podia ser melhor definida (Tycho Brahe foi o grande criador da astronomia posicional, tendo descoberto a primeira "supernova" conhecida que abalou a teoria do "céu fixo").
Portanto, o que acham, caros irmãos e amigos? Se analisarmos as antigas representações do sistema solar, matematicamente todas as efémerides coincidem, via de regra. Na minha opinião, fixar a terra como o centro do sistema solar era uma questãor referencial. Em nenhum outro planeta (móvel, é claro), havia seres humanos. A terra era onde se dava a coincidência entre o macrocosmo e o microcosmo.


Os Primeiros Sábios da Atlântida - 40 Milhões de Anos

Há milhões de anos, na aurora da humanidade, que é bem mais velha e sábia do que supõe a nossa vã filosofia iluminista, os primeiros homens que assim podemos chamar, de fato, passaram a habitar o continente que posteridade, mediante uma oportuna revelação de um sacerdote egípcio - à época em que Sólon governava Atenas - referente ao brilho de uma civilização extinta por um cataclisma jamais visto na história da humanidade, o grande dilúvio universal.
Este mesmo grande dilúvio é sobejamente mencionado em todas as tradições antigas, do Oriente ao Ocidente. Aparece na Índia, nas mitologias germânicas, na Grécia, em Roma, nas Américas e mesmo nas ilhas mais distantes do Pacífico Sul. Alguns chamam aquele que se salvou das águas Noé, outros Deucalião, outros dão-lhe outro nome na epopéia de Gilgamesh ou no Popul Vuh.

Mas, ignorando todo a crosta de verniz acumulada pela ignorância no decorrer das Eras, todas estas tradições apontam para uma longínqua "renovação da humanidade" por um batismo de água, o sacramento da limpeza e da purificação, a prova da iniciação imposta à humanidade como um todo, não em escala individual O grande "primeiro portal", pois o segundo, o do fogo, está por vir, produto da insana multiplicação dos arsenais nucleares nas Américas, Rússia, Oriente Média e naqueles países do Oriente cujos designios são insondáveis, pois pertencem a uma raça impertinente.

Há 40 milhões de anos atrás tudo era diferente. Nada era análogo aos ceús que os antigos nos legaram. Metraton não governava o "primum mobile", nem os anjos os planetas. A dimensão das esferas fixas era submetida a outras leis e as constelações possuíam formatos radicamente diferentes. Muitas inscrições no Antigo Egito ou até pré-históricas (segundo a limitada visão do homem atual do que é "pré-histórico") nos legaram um formato do zodiáco que não é muito diferente do atual, com signos como os de áries, leão, touro, peixes, gêmeos, sagitário (o mesmíssimo "centauro" helênico), libra e áquario. Estes nomes também prevaleciam na Babilônia entre os magos caldeus e na Persia entre os sacerdotes de zoroastro e seus sucessores gnósticos. Mas se tratava de um curtissimo período de tempo histórico (alguns poucos milhares de anos), haviam ocorrida algumas poucas precessões do equinócio e a Estrela polar ainda estava na Era de Touro.

O formato das constelações não se alterara ainda. Entre os atlantes, milhões de anos mais velhos, a coisa era outra. Os signos eram diversos, bem como a concepção do horóscopo, que ao contrário do ocidental não levava em conta a domificação (casas), nem era estático. Havia um papel de vulto concedido à chamada "estrela Datl", um astro hipotético que que era inserido no zodíaco atlante com base em complicados cálculos solares-lunares. Dito de outra forma, os atlantes em suas previsões astrológicas usavam algo como uma combinação dos sistemas astrológicas oriental e ocidental, mesclando efemérides dos calendários solar e lunar. Como eram uma raça predominantemente lunar - em seus áureos tempos, abençoada pelos eflúvios do lado "claro" daquele luminar - concediam especial importância às horas lunares no horóscopo, que eram mais importantes do que os egípcios, caldeus e romanos, posteriormente, delibararam uninanimente em denominar "ascendente", com todas as propriedades que angaria de sua mescla com o signo solar original.

O sistema divinatório atlante, juntava a astrologia a outras técnicas, igualmente sofisticadas, das quais o I-Ching chinês é um sub-produto precário. A religião atlante havia criado, como dissemos, um sistema simples de pensamento, que lançava mão de alguns aspectos herdados pelo taoísmo chinês. Este esquema elementar, fundamental para o entendimento dos mistérios da existência, foi cindido com o passar dos milhões de anos e milênios e o budismo primitivo se converteu em uma bizarra adoração de ridículos ídolos tibetanos de barro e o taoísmo se transformou em uma crendice esdrúxula na china. Antes, eram aspectos do mesmo pensamento, e alimentavam o Grande Sistema Divinatório Atlante, o All-O.Atl, que reunia astrologia com os princípios da "ciência da iluminação".

O consulente, neste sistema, perguntava ao mago, embaralhava um conjunto de lâminas e dizia o ano, hora e lugar que nasceu. Além disso, formulava uma pergunta específica, referente ao passado, presente e futuro. Consultando o oráculo, o sacerdote lhe dizia seu passado e presente - baseados nos cálculos solares - e o futuro, através de operações mágicas lunares e da consulta ao All-O.Atl e o poderoso Livro dos Dias que Virão, o maior e mais completo conjunto de adivinhações já existente.

terça-feira, setembro 05, 2006

Clarividência e Clariaudiência Atlantes - Os Riscos de Kundalini

Antes de se falar do desenvolvimento das faculdades de clarividência e claridiaudiência, além da outra enorme gama de dons que agraciavam os atlantes, é indispensável recorrer a alguns conceitos esotéricos e teósoficos que nos ajudam a compreender a verdadeira história da Atlântida e os processos internos de “despertar do kundalini” que ativaram no mais alto grau os chacras daqueles seres. Foram eles, os Atlantes, que descobriram as propriedades intrínsecas do chamado “duplo etérico” do homem, o kundalini e seus canais (o sushuma, ida e pingala), técnicas para fazê-lo subir e suas diversas implicações negativas ou positivas. Infelizmente, com a já mencionada vulgarização excessiva dos ritos iniciáticos, indivíduos com baixa estatura moral apropriaram-se destas técnicas, transformando-se nos temíveis e bestiais magos negros que faziam encantamentos mortais com a energia emitida pelo lado escuro da lua.
Para o eminente – embora algumas vezes equivocado teósofo, Charles Leadbeater, palavra sânscrita chackra significa roda, uma série de vórtices semelhantes a rodas que existem na superfície do duplo etérico do homem. Como ele próprio define:
"Os chackras, ou centros de força, são pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a outro veículo ou corpo do homem. Quem quer que possua um ligeiro grau de clarividência, pode vê-los facilmente no duplo etérico, em cuja superfície aparecem sob a forma de depressões, semelhantes a pratinhos ou vórtices. Quando já totalmente desenvolvidos, assemelham-se a círculos de uns cinco centímetros de diâmetro, que brilham mortiçamente no homem vulgar, mas que ao se excitarem vividamente, aumentam de tamanho e se vêem como refugentes e coruscantes torvelinhos à maneira de diminutos sóis. Às vezes falamos destes centros como se toscamente correspondesse com determinados órgãos físicos, mas em realidade estão na superfície do duplo etérico, que se projeta mais além do corpo denso".
"Todas estas rodas giram incessantemente, e pelo cubo ou boca aberta de cada uma delas flui continuamente a energia do mundo superior, a manifestação da corrente vital dimanante do Segundo Aspecto do Logos Solar, a que chamamos energia primária, de natureza sétupla, cujas modalidades in totum agem sobre cada chackra, ainda que com particular predomínio de uma delas segundo o chacka. Sem esse influxo de energia, não existiria o corpo físico.
Portanto, os centros ou chackras atuam em todo o ser humano, ainda que nas pessoas pouco evoluídas é tardo o seu movimento, o estritamente necessário para formar vórtice adequado ao influxo de energia. No homem bastante evoluído refulgem e palpitam com vívida luz, de maneira que por eles passa uma quantidade muitíssimo maior de energia, e o indivíduo obtém como resultado o acréscimo de suas potências e faculdades".
Mas o que é o duplo etérico? Para os Hindus, é “(...) Prânamayakosha, ou véiculo do Prâna; em alemão é Doppelganger. Depois da morte, separado do corpo físico denso, é a ‘alma do outro mundo’, o ‘fantasma’, a ‘aparição’ ou o ‘espectro dos cemitérios’. Em Raja Yoga, o duplo etérico e corpo denso unidos são chamados o Sthûlopâdhi, isto é, o Upâdhi inferior do Atma” (POWELL, Major Arthur E. O duplo etérico. São Paulo: Ed. Pensamento.)
O duplo etérico é a reprodução exata da forma densa, ultrapassando a epiderme de cerca de uma polega, ainda que a aura da saúde ultrapasse várias polegadas. Ao mesmo tempo em que o homem purifica o corpo denso, purifica também o seu duplo etérico, pois este é sua contraparte. Não entraremos aqui na discussão da composição deste “duplo”, mas esquematicamente pode-se considera-lo como se segue:
Química Oculta
Física
Exemplo
E1 Atômico
Eletrônico
Electron
E2 Subatômico
Núcleo Positivo
Partícula Alfa (mesons e elétrons)
E3 Superetérico
Núcleo Neutralizado
Nêutron
E4 Etérico
Atômico
N. Nascente
H. Atômico
Gasoso
Gás Molecular, etc
H2, N2 ou compostos gasosos
Suas funções principais são: a) absorver o Prâna ou a Vitalidade, enviando-o a todas as regiões do corpo físico; b) operar como intermediário ou ponte entre o corpo físico e o corpo astral, transmitindo a este a consciência dos contatos sensoriais físicos e, outrossim, permitindo a descida ao cérebro físico e ao sistema nervoso da consciência dos níveis astrais e dos superiores ao astral”.
Nesse sentido, como já discutido nos tópicos anteriores, os ocultistas sabem que existem pelo menos três forças independentes e distintas, emanadas do Sol, que chegam ao nosso planeta”, ou seja:
1 – Fohat ou Eletricidade (na verdade, englobando todas as forças conhecidas, como magnetismo e também a energia nuclear forte e fraca);
2 – Prâna ou Vitalidade
3 – Kundalini ou Fogo Serpentino.
Sem o Prâna, o corpo seria um agregado de moléculas independentes. “Prâna reúne e as associa num todo único e complexo, percorrendo as ramificações e malhas da tela vital, cintilante e dourada, de finura inconcebível, beleza delicada, constituída por um só fio de matéria búdica, por um prolongamento do Sutratma e nas malhas do qual vêm se justapor os átomos mais grosseiros. (...) A associação do Prâna astral e do Prâna Físico cria a matéria nervosa, que é fundamentalmente, a célula, e fonfere a faculdade de sentir o prazer o sentimento” (POWELL).
Do ponto de vista do homem, quiçá o mais importante aspecto seja a kundalini, o fogo ou serpente serpentina, que habita o chakra da base da coluna vertebral. Estas forças difundidas através dos chackras se mostram essenciais à vida do duplo etérico. Por isso, todos os indivíduos possuem esses centros de força, embora o grau de seu desenvolvimento varie muito em cada indivíduo. Quando não muito desenvolvidos, são foscos e as partículas etéricas lentas, formando um vórtice apenas suficiente para a manifestação da força e nada mais. Por outro lado, nos indivíduos mais adiantados, fulguram palpitam fortemente, brilhando como pequenos sóis. Neste caso, sua dimensão varia de 5 a 15 centímetros, segundo o Major Powell. No caso dos recém-nascidos são círculos minúsculos do tamanho de uma moeda comum,pequenos discos que mal se movem e escassamente brilham”.
Os chackas etéricos têm duas funções distintas: uma, absorver e distribuir o “prâna” no corpo etérico, e daí ao corpo físico, para manter a vida deste. A segunda função consiste em trazer à consciência física a qualidade inerente ao centro astral correspondente.”
“Quando os centros etéricos estão completamente desenvolvidos, o cérebro conserva a recordação integral das experiência astrais”. (POWELL, 2005).
Suas principais características são:
- Centro esplênico, brilhante e de cor solar. No centro astral, vitaliza o corpo astral permitindo-o viajar conscientemente neste corpo. No Centro etérico: vitaliza o copor físico e permite viagens astrais.
- Centro da Base espinhal: no centro astral é a sede de Kundalini e no central. Sua cor é alarajanda-vermelha ígnea.
- Centro umbilical: verde. Sentimento sensibilidade. No centro etérico, sensibilidade às influencias astrais.
- Centro Cardíaco: Ouro brilhante. No centro astral, compreensão das vibrações astrais, consciência dos sentimentos dos outros.
- Centro Laríngeo: Sua cor tem muito de azul, mas o efeito geral é prateado brilhante, um pouco da claridade lunar caindo sobre as águas ondulante.No centro austral, ouvido, no centro etérico, audição etérica e astral.
- Centro dos supercílos: No centro Astral Vista, no Etérico, clarividência, Amplificação. Aparência metade rósea, com muito de amarelo.
- Centro situado no alto da cabeça: diferente dos outros. “Os livros hindus o chama o lótus de mil pétalas, embora o número exato de força primária seja 960. além disso, possui uma espécie de vórtice secundário, ou atividade menor, com doze ondulações próprias. O despertar co centro astral correspondente é o coroamento da vida astral, pois confere ao homem a plenitude de suas faculdades.
LEADBEATER, CHARLES W. Os chackras - os centros magnéticos vitais do ser humano. São Paulo. Ed. Pensamento, 2004.
POWELL, Major Arthur E. O duplo etérico. São Paulo: Ed. Pensamento, 2003.

História Oculta da Atlântida - II

Ensina a sabedoria milenar da “Teosofia”, que investigadores sérios e sóbrios, iluminados pelo espírito que notabiliza o verdadeiro iniciado, desde remotas Eras, estudaram o passado da terra através do arquivo de memória do Logos, além de visitas ao Museu da Fraternidade dos Adeptos, a Grande Hierarquia ou Fraternidade Branca que desde o início dos tempos supervisiona os trabalhos dos homens. Como afirma o ilustre pensador Jinarajadasa:

"Investigadores teosóficos, de gerações passadas e presentes, têm desta maneira estudado o passado da terra, observando o arquivo de memória do Logos, e muitas das observações obtidas deste modo fazem parte dos ensinos teosóficos. Eis o que revelaram as pesquisas destes investigadores sobre a história passada:"É possível obter tal conhecimento, em primeiro lugar, pela observação do arquivo, e, em segundo lugar, por estudos feitos no Museu da Fraternidade dos Adeptos. A Hieraqrquia, ou a Grande Fraternidade, mencionada na introdução, conservou desde o dia em que o homem começou a habitar a terra, fósseis e esqueletos, cartaS, modelos e manuscritos, ilustrativos do desenvolvimento da terra e de seus habitantes, animais e humanos.Para aqueles que, pela renúncia completa e a consagração ao serviço da humanidade, obtêm o privilégio de ali permanecer, será um prazer renovado o estudo das formas e das civilizações passadas neste maravilhoso museu.Ali o investigador teósofo encontra modelos de argila representando a configuração da terra em épocas remotas, antes de tal ou qual cataclismo; modelos pacientemente construídos pelos Adeptos de civilizações passadas".

Foi este método – ignorado pela moderna e falha “ciência experimental” – que permitiu a estudiosos deste naipe chegarem às mais detalhadas e vivazes descrições de como era a Atlântida e como se comportavam seus extraordinários habitantes. Até mesmo a velha Lemúria – cujas sub-raças até hoje subsistem – teve seus segredos desvendados por meio deste método. Talvez Jinarajadasa ou outros pesquisadores da linha teosófica tenham se confundido quando a provável antiguidade destes continentes (muitíssimo mais velhos, milhões de décadas, do que imaginavam), mas seus raciocínios, via de regra, parecem-nos corretos e verdadeiros.
Assim foram produzidas as mais nítidas visões da Atlântida e Lemúria, como se segue:

“(...) vemos que nesta época, separada da nossa por mais de um milhão de anos, a maior parte das terras de hoje estava então submersa, enquanto a maior parte das terras daquela época está agora sumersa, dexiando aqui e ali alguns vestígios como na Austrália e em diversas partes de outros continentes. O grande continente que se vê, estender-se ao longo e ao Sul do Equador e que cobre uma porção notável do atual Oceano Pacífico, é chamado Lemúria pelos estudantes de Teosofia. O termo é tomado do naturalista Slater que acreditava na existência de um tal continente, à vista da distribuição normal dos macacos lemurianos em vários territórios. Mesmo nos tempos da Lemúria, a Terra era povoada por homens, os lemurianos, que pertenciam ao nosso primeiro tipo, representado nas figuras 14 e 15. Os etíopes e as raças atuais de cabelo carapinha são vestígios dos antigos lemurianos, com mudança no tipo, a não ser uma diminuição na estatura".
"Lentamente, com o decorrer dos anos, a configuração do globo se torna o que mostra a figura 22. No local do Atual Oceano Pacífico, existia outrora um continente que os Teósofos, como Platão, chamavam Atlântida. Foi nesse continente que apareceu o segundo tipo de indivíduo, denominados mongóloicos por Flower e Lydekker, ou os de cabelo liso e maçãs do rosto salientes. De sua pátria original, a Atlântida, emigraram para todas as direções e dão-nos hoje os milhões de pessoas que povoam a china, e os países da mesma raça, assim como os índigenas das duas Américas, em vias de desaparição rápida”.
Em período muito próximo (uns 200.000 anos), tanto a Atlântida quanto os resquícios da Lemúria tiveram seus contornos novamente modificados, e em torno de 9.465 (segundo os cálculos do autor, pois para nós a data histórica recua alguns milhões de anos no tempo), só restava do outro vastíssimo continente Atlante uma ilha do Pacífico, conforme narra a estória contada por Sólon e que lhe fora transmitida por sacerdotes egípcios. Enquanto a Atlântida desmoronava, outras porções de terra submergiam, surgindo uma raça de homens de novo tipo que originou os hindus, os árabes, os persas, os gregos, os romanos, os celtas, os eslavos e os teutões.

segunda-feira, setembro 04, 2006

A Atlântida e os Iorubás

Outro fato pouco conhecido e negligenciados pela soberba de nossos atuais homens de ciência - cegos por aquilo que supõe ser "métodos infalíveis" de datação histórica e outras tantas baboseiras e embriagados com sua própria tagarelice intelectual - é que a etnologia do início do século XX e meados do século XIX foi solenemente sepultada, e junto a ela desceram ao jazigo instigantes teses sobre a Atlântida, encarada não apenas como uma fantasiosa criação do Adepto Platão - que, no mínimo, dada sua elevada estatura intelectual e moral, deveria ser levado mais a sério...
Um destes pioneiros do estudo etnológico da Atlântida foi o alemão Leo Frobenius, que em seu estudo sobre a "Mithologie de L'Atlantide" traçou interessante comparação entre os traços culturais atlantes e caracteristicas da civilização que ocupa o Oeste da África, os iorubás, que posuem elementos societários e e folclóricos únicos que os distinguem nitidamente dos outros grupos africanos, tais como os da Eritréia e assim por diante.
Permitam-me apresentar aqui alguns trechos de tradução livre, diretamente do idioma francês, do livro do citado autor:
Eu formulei então a hipótese que esta fábula [NT: A da Atlântida] não era apenas uma fábula. Afirmei que deveria ser possível conceber e entender tudo aquilo como se fosse a lembrança de uma cultura anterior àquela da Grécia e no curso desta foram praticadas a navegação e propagada a civilização, não somente no baixio do Mediterrâneo, mas também fora. Eu afirmou também que esta Atlântida esta nas recordações dos povos como uma última lembrança de uma civilização aparecida, antes dos tempos os gregos, em um lugar situado sobre a costa ocidental da África. Mas à medida que o helenismo se desenvolveu no mediterrâneo oriental, separou os povos uns dos outros e raças que durante muito tempo haviam praticado o comércio e a navegação em toda a extensão do baixio do Mediterrâneo até Taschisch ou Tartessos. E este tempo, antes dos gregos, era a época de Possêidon, o Deus dos Mares, cujos descendentes, precisamente, haviam construído a força da Atlântida”.
É na civilização da África do Oeste que aparecem os vestígios mais claros da Atlântida:
De todas estas culturas, é a civilização atlântica ou do Oeste africano, que é atualmente arruinada e a mais degenerada. Mas não é apenas a influência da civilização européia que o provocou. Dois outros fatos podem ser analisados para explicar tal situação. Antes de mais nada, esta antiga civilização, que se instalou pouco a pouco na África Ocidental, se sobrepôs a uma civilização mais antiga e mais primitiva, vinda do Leste após fazer a travessia do oceano índico. Foi esta civilização que importou a banana como planta sagrada e que chamamos de antiga cultura a Eritréia. Mas, antes de mais nada, as culturas mais recentes da Eritréia (a do Norte e a do Sul) vêem do Oeste, progredindo com uma tal potência e tal segurança nas zonas da estepe do Norte e do Sul da África que elas chegam até à costa ocidental, de maneira que na Guiné do Sul (Reino do Congo), na Guiné do Norte (Reino dos Ioruba), a civilização Atlante e as civilizações da Eritréia se tocam, se fundem ou se redescobrem. Deve-se assim eliminar aquilo que pertence à civilização eritreiana para se descobrir o que é essencialmente atlante”.
Assim que procedemos a este trabalho, percebemos como quintessência do que é particular à civilização atlante os seguintes fatos: primeiramente a tendência à construção de cidades. Em segundo lugar, uma organização hierárquica no plano da cidade e do governo da comunidade. Em terceiro lugar, a posse de uma imagem do mundo e de um cosmos de deuses claramente elaborados, conservados graças aos mitos, aos símbolos e a práticas culturais. Os dezesseis grandes deuses que se voltam para diferentes regiões do céu estão associados à organização do mundo".
Outros fatos que ele cita são os sexos do sol e da lua, claramente atlantes, os três símbolos sagrados, quais sejam, a mão, a rosa de oito pétalas e a suástica, que não existem no restante da África. Bem, como até então semelhante estudo - amparado inclusive por gravuras e provas materiais desta associação - pode ter sido desprezado pelos homens de ciência como prova irrefutável da existência de Atlântida? Mais interessante ainda, no jogo de "Ifá", um sistema divinatório criado por esta cultura africana, a sobreposição de traços inteiros e outros traços "partidos" remonta a um livro antiquíssimo, da alta antiguidade atlante, que permanece vivo não só entre os iorubás mas também entre os chineses sob a forma do "I-Ching", o "Livro das Mutações", o Ying e o Yang chinês. Isto é comprovado por diversos exemplos do autor e gravuras. Como contestar tal enigma?

domingo, setembro 03, 2006

Os Homens do Olho - Primeiros Adeptos Atlantes

Os primeiros Adeptos Atlantes, com indescritível domínio das forças da natureza e seu "EU" interno eram conhecidos nos quatro cantos da Terra como os "Homens do Olho" ou "Bukh-Satl" no idioma atlante. Esta associação ingênua, feita por seus admiradores, perdurou em inúmeras representações pictóricas, africanas ou dos primitivos europeus modernos. É o "Olho de Hórus" egípcio e "Olho que tudo vê" do "Grande Arquiteto do Universo Moderno". Em termos geométricos, é descrito pelo círculo (o globo ocular) e o ponto (a íris), que simbolizam ambos o esforço do Eu individual limitado (o ponto) em alçar-se a níveis maiores, celebrando a comunhão com o absoluto (o círculo infinito), também descrito pelo famoso "Horóborus", a serpente que morde a própria cauda.
Estes Atlantes de elevada estatura moral e enorme evolução espiritual, habitavam principalmente as terras de Helon-Atl (NOTA: raíz originária das palavras "Helios em grego e "Sol" em latim, mais o sufixo Atl, comum ao idioma atlântida e emprestava à palavra o que os mais velhos daquele tempo denominavam seu "espírito", sua ênfase mágica. Isto necessariametne se perdeu na língua moderna, embora linguistas helênicos inpirados tenham justamente introduzido o acento "espírito" no grego moderno) que se situavam próximas à atual "Highland" escocesa. Um outro grupo, menor, porém não menos importante para o trabalho destes grandes instrutores da humanidade, residia nos arredores da atual cidade do México, onde aliás exerceu importante trabalho o primeiro Avatar de Buddha, o Sr. QuetzalCoatl, o primeiro grande Iluminado de toda a humanidade e primeiro da longa série de budas que visitam a humanidade desde os seus albores.
Outra importante sub-seção do grupo "mexicano" de adeptos atlantes residia no Brasil, no grande planalto central, estendo-se a terras do atual Estado de Minas Gerais. Quando da degeneração para magos negros, estes habitantes pré-históricos da região se transformaram em seres disformes e grosseiros que praticavam sacrifícios humanos e canibalismo. Uma das provas materiais de sua existência foi a descoberta em Lagoa Santa, pelo Sr. Lund - ainda no século XIX - dos fósseis da assim chamada "Luzia", com traços étnico-raciais francamente distintos dos demais índigenas brasileiros, pertencendo a uma raça (a dos magos negros atlantes) extinta há milhões de anos.
As conseqüências mais visíveis da atuação destes grandes seres estão relacionadas à grandiosidade de cultura como a celta - um dos fulcros "operativos" dos Adeptos atlantes -; a engenhosidade e determinação do povo escocês (que com Robert Bruce, lutou até mesmo contra os poderosos exércitos do Rei da Inglaterra); a cosmogonia e alto desenvolvimento da sub-raça "Tolteca", cujos conhecimentos técnicos disseminaram-se até as antigas culturas da América Latina (Chavín, Mochica, Tiwanacota e outras) culminando no desenvolvimento da civilização inca (embora esta fosse mais guerreira que espiritual).
Quanto a este último, Samael Awn Weor, destacado místico e escritor gnóstico do século XX, enfatiza a seus alunos, em uma viagem à "Cidade dos Deuses Asteca" que:
"Bem, estamos aqui em Teotihuacan que, traduzido, significa Cidade dos Deuses; esta é sem sombra de dúvida a cidade dos Deuses. Aqui está a Pirâmide do Sol, é uma pirâmide gigantesca, maravilhosa, e não há dúvida que esta pirâmide ou estas pirâmides ,para falar mais claro, são mais antigas que as do Egito, e isso é o que muitos ignoram. Realmente, estas pirâmides foram construídas na Época dos Atlantes. Muitos dizem que foram construídas pelos astecas, porém a meu modo de ver e entender, é inquestionável que não foram os astecas, mas foram, repito, diretamente os atlantes".
No Brasil, país cujo território, em grande parte, jamais foi coberto pelo mar, a influência atlante se fez presente através do Grande Sobrevivente da Atlântida, Sumé, cuja passagem por grande parte de seu território é ilustrada em hieroglifos atlantes em São Tomé das Letras (Minas), Pedra da Gávea (Rio de Janeiro), Paraíba (Ingá) e em incontáveis inscrições (erroneamente consideradas "rupestres" e primitivas) que os arqueólogos tradicionais - do alto de sua arrogância - batizaram de "tradição nordeste", confiantes que são em seus impotentes métodos de datação do tempo. Pessoas como o Professor Henrique José de Souza, o fundador do Movimento Eubiótico no Brasil, tiveram vislumbres desta verdade e, não por acaso, a cidade de São Tomé das Letras (considerada por certos místicos locais um dos "chackras" do globo terrestre) ocupa posição privilegiada no sistema geográfico esotérico traçado por este ilustre brasileiro.

sábado, setembro 02, 2006

História Oculta da Atlântida

Uma boa seqüência para um relato da história oculta da antiquíssima Atlântida e do percurso do adeptado neste país deveria compreender: a) o emprego do prana e da kundalini: breve digressão sobre a longa vida dos iniciados atlantes que descobriram o verdeiro elixir da longa vida e o transmitiram a gerações e gerações do povo atlante. A maneira como eles vivificavam e potencializavam a energia de seus centros turbinalhantes no duplo etérico, os chackas, e sobretudo através dos chackas anahata e do frontal desenvolveram em níveis jamais vistos a clariaudiência e clarividência; b) Os nomes dos principais Adeptos da mais remota Atlântida ao período da queda do império, sua decadência sob a regência dos terríveis magos negros do Sétimo Ciclo Atlante, a sobrevivência destes nomes em velhos anais aztecas e sua transmissão em código cifrado no "Popul Voo" dos maias; c) Ligações entre os Atlantes e a cidade perdida de Shamballa e como os rituais e palavras mágicas dos magos negros da Atlântida ainda influenciam os bruxos atuais; d) Por fim, o mais importante e decisiva para os homens de nossos tempos: o fato do primeiro Buda histórico haver nascido em Atlântida e chamar-se QuetzalCoatl, sendo seu culto adulterado ao extremo pelos magos negros na "grande noite da degeneração" e rememorado no México pré-colombiano. Este foi o Grande Budha, o primeiro iluminado de todas as Eras, aquele que erigiu os pilares de uma religião simples e que dizia verdades diretas ao coração humano, a que se convencionou chamar de "budismo pré-histórico", para separá-la dos ensinamentos mais novos de Sidharta Gautama, o Buda Sakhiamuni.
Segundo Blavatsky, em sua célebre definição da Atlântida, este era "(...) O Continente que foi submerso nos Oceanos Atlântico e Pacífico, segundo os ensinamentos secretos de Platão (no Timeu e Crítias). [A terra habitada pela quarta Raça-Mãe. Quando se encontrava no apogeu de sua prosperidade (aproximadamente um milhão de anos atrás), a Atlântida ocupava quase toda uma área atualmente coberta pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando ao nordeste até a Escócia e ao Noroeste ao Labrador, e cobrindo ao Sul a maior parte do Brasil. O grande cataclisma ocorrido há cerca de 80.000 anos atrás destruiu quase tudo o quanto restava deste vasto continente). Blavatsky, Helena P. Glossário Teosófico: São Paulo, Ed. Ground 2004.
Como se sabe graças ao ensinamento teosófico, as raças humanas são em número de sete, estando ligadas à doutrina da Cadeia Planetária. Admitindo a natureza sétupla do homem, cada um de seus princípios tem íntima relação com um plano, um planeta, uma raça. Estas nascem uma da outra, crescem, se desenvolvem, envelhecem e morrem. As sub-raças passam pelo mesmo processo e cada Raça-Mãe, com suas sub-raças correspondentes e várias divisões em famílias e tribos, é totalmente distinta das outras que a precedem e da outra que as sucederão. Cada uma destas raças passam pelas quatro idades clássicas (ou ouro, da prata, do bronze e do ferro) e cinco delas já pisaram neste planeta.
Esta quarta raça, ou atlante, em conformidade com o que nos transmitiu a Senhora Blavatsky, "(...) foi engendrada pela terceira Raça, há cerca de oito milhões de anos, em cujo final o Manu da Quarta Raça escolheu entre os tipos da anterior os tipos mais adequados, aos quais conduziu à Sagrada Terra imortal, para livrá-los do cataclismo lemuriano. A quarta Raça nasceu sob a influência de Soma (a Lua) e de Zani (Saturno); à influência deste último deveu-se em parte o grande desenvolvimento da inteligência concreta, que caracteriza a sub-raça tolteca. A linguagem era aglutinante, porém com o tempo, adquiriu flexão e nessa modalidade foi transmitida para a quinta raça. O berço da quarta raça foi o vastíssimo continente da Atlântida. A imensa maioria dos habitantes do globo, permanece ainda na Quarta Raça. Suas sete subraças são: a) A Ramoahal; 2) a Tlavati; 3) a Tolteca; 4) a Turânia; 5) a Semítica; 6) a Akkadiana; 7) A mongólica. Entre eles merce menção, por seu alto grau de civilização, a tolteca, que conhecia profundamente a química, a astronomia, a agricultura e a Alquimia; era também muito versada na magia negra, grande parte da qual tinha por instrumento o hábil emprego dos 'raios escuros' da Lua, ou seja, as emanações da porção escura deste astro".