Meus amigos. Quanto à breve resenha
(apresentada logo abaixo) do livro "Ectoplasma - descobertas de um
médico psiquiatra" convém tecer algumas considerações. Embora utilize termos espíritas e não teosóficos,
achei realmente admirável a forma lógica e até convincente com que ele
desenvolve o tema. Eu realmente desejava estudar um pouco mais a idéia que os
espíritas fazem do "ectoplasma". Me parece mais uma apropriação do
fluído etérico pelos "cascões" ou outras classes de habitantes do mundo
astral e a literatura e a prática tem mostrado muitos casos de
materialização desta espécie.
O que mais chamou atenção foi o enfoque
"bioquímico" do autor e o papel que ele atribui ao fígado como produtor
de ectoplasma no quadro de uma "síndrome ectoplasmática". Há inclusive
indicações de substâncias à base das vitaminas do "Complexo B" e que
estimulem as secreções de bílis além, é claro, de alimentos mais
saudáveis. Há
algum tempo comecei a prestar atenção em algumas situações que eu
chamaria de "mediunidade induzida", produzida ao que parece pelo contato de indíviduos "não médiuns" com "médiuns" nas adjacências (oa distâncias menores que um metro). Aos poucos via o grupo introduzido entre os "médiuns" desenvolver habilidades tipicamente descritas como "mediúnicas" pela literatura kardecista, o que de fato me intrigava. Uma hipótese provável era a que tornar-se uma marionete sem vontade de seres desconhecidos desconhecidos (algumas vezes criminosos ou de péssima índole) do plano astral era uma possibilidade prática e terrível.
O que mais me espicaçava a
curiosidade era uma certa impressão de entupimento das vias nasais e uma
secreção seca vertida através dela e perceptível na criança. A isto se
seguiam percepções inusitadas e principalmente uma ocorrência muito
comum que são as visões naquele estágio intermediário entre o sono e o
despertar que afetam algumas pessoas.
Estas
consequências coincidem com aqueles sintomas que o autor informa, entre
eles, dores de cabeça, depressão, sensação de peso nos pés, ventre
cheio etc. Embora o livro descambe no final para a defesa da
mediunidade, no final das contas ele acaba sendo um libelo contra esta
mal que a teosofia há anos detectou.
Por outro lado, mostra que o
"ectoplasma" (ou o que os teósofos
devem compreender como tal), como algo material, pode ter seus níveis
reduzidos no ser humano e, consequentemente, atenuar-se as desagradáveis
circunstâncias envolvidas nas manifestações mediúnicas.
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