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terça-feira, agosto 28, 2012

Sobre a Resenha "Ectoplasma - Descobertas de um Médico Psiquiatra"

Meus amigos. Quanto à breve resenha (apresentada logo abaixo) do livro "Ectoplasma - descobertas de um médico psiquiatra" convém tecer algumas considerações. Embora utilize termos espíritas e não teosóficos, achei realmente admirável a forma lógica e até convincente com que ele desenvolve o tema. Eu realmente desejava estudar um pouco mais a idéia que os espíritas fazem do "ectoplasma". Me parece mais uma apropriação do fluído etérico pelos "cascões" ou outras classes de habitantes do mundo astral e a literatura e a prática tem mostrado muitos casos de materialização desta espécie. 

O que mais chamou atenção foi o enfoque "bioquímico" do autor e o papel que ele atribui ao fígado como produtor de ectoplasma no quadro de uma "síndrome ectoplasmática". Há inclusive indicações de substâncias à base das vitaminas do "Complexo B" e que estimulem as secreções de bílis além, é claro, de alimentos mais saudáveis. Há algum tempo comecei a prestar atenção em algumas situações que eu chamaria de "mediunidade induzida", produzida ao que parece pelo contato de indíviduos "não médiuns" com "médiuns" nas adjacências (oa distâncias menores que um metro). Aos poucos via o grupo introduzido entre os "médiuns" desenvolver habilidades tipicamente descritas como "mediúnicas" pela literatura kardecista, o que de fato me intrigava. Uma hipótese provável era  a que  tornar-se uma marionete sem vontade de seres desconhecidos desconhecidos (algumas vezes criminosos ou de péssima índole) do plano astral era uma possibilidade prática e terrível.

O que mais me espicaçava a curiosidade era uma certa impressão de entupimento das vias nasais e uma secreção seca vertida através dela e perceptível na criança. A isto se seguiam percepções inusitadas e principalmente uma ocorrência muito comum que são as visões naquele estágio intermediário entre o sono e o despertar que afetam algumas pessoas.

Estas consequências coincidem com aqueles sintomas que o autor informa, entre eles, dores de cabeça, depressão, sensação de peso nos pés, ventre cheio etc. Embora o livro descambe no final para a defesa da mediunidade, no final das contas ele acaba sendo um libelo contra esta mal que a teosofia há anos detectou. 

Por outro lado, mostra que o "ectoplasma" (ou o que os teósofos devem compreender como tal), como algo material, pode ter seus níveis reduzidos no ser humano e, consequentemente, atenuar-se as desagradáveis circunstâncias envolvidas nas manifestações mediúnicas.

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