Há que se adotar critérios para distinguir os fenômenos e mestres reais dos numerosos "fazedores" de milagres que aparecem todos os dias, por todas as partes. Bem piores que os "milagreiros" são aqueles que confirmam terem visto o produto de seus pretensos poderes e, às vezes, escrevem livros a respeito. O famoso materialista dialético Friedrich Engels, por volta dos 90 do século XIX esteve envolvido em investigações psíquícas em Londres concluiu que apenas uma forte convicção científica ou filósofica poderia evitar que um homem fosse enredado pelas malhas da superstição. De toda sorte tinha razão, pois apenas por critérios empíricos dificilmente obteríamos resultados convincentes que atestassem ou não a veracidade de certos fenômenos sobrenaturais.
A antítese do que disse Engels está no fato de que, por outro lado, ao menos que o observador compartilhe de valores espirituais mais elevados ou seja ele próprio um estudioso do "oculto e sobrenatural" - não pela ótica da parapsilogia ou percepção extra-sensorial, demasiadamente acadêmica e formal - compreenderia em sua integralidade um fenômeno que escapa ao sentido comum.
Poderíamos sobrepor nossas mãos às de Cristo ressuscitado, ficariamos intrigados com o fato e passaríamos o restante de nossas vidas tentando descobrir como agiu este brilhante prestigitador, mas jamais seríamos tocados por este presente de Deus à humanidade que é a demonstração do poder infinito da misericórdia divina. Afinal de contas, a maioria das pessoas jamais seria tocada pela sublime experiência do amor divino transbordante, a mais poderosa de todas as manifestações do sobrenatural.
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