Há milhões de anos, na aurora da humanidade, que é bem mais velha e sábia do que supõe a nossa vã filosofia iluminista, os primeiros homens que assim podemos chamar, de fato, passaram a habitar o continente que posteridade, mediante uma oportuna revelação de um sacerdote egípcio - à época em que Sólon governava Atenas - referente ao brilho de uma civilização extinta por um cataclisma jamais visto na história da humanidade, o grande dilúvio universal.
Este mesmo grande dilúvio é sobejamente mencionado em todas as tradições antigas, do Oriente ao Ocidente. Aparece na Índia, nas mitologias germânicas, na Grécia, em Roma, nas Américas e mesmo nas ilhas mais distantes do Pacífico Sul. Alguns chamam aquele que se salvou das águas Noé, outros Deucalião, outros dão-lhe outro nome na epopéia de Gilgamesh ou no Popul Vuh.
Mas, ignorando todo a crosta de verniz acumulada pela ignorância no decorrer das Eras, todas estas tradições apontam para uma longínqua "renovação da humanidade" por um batismo de água, o sacramento da limpeza e da purificação, a prova da iniciação imposta à humanidade como um todo, não em escala individual O grande "primeiro portal", pois o segundo, o do fogo, está por vir, produto da insana multiplicação dos arsenais nucleares nas Américas, Rússia, Oriente Média e naqueles países do Oriente cujos designios são insondáveis, pois pertencem a uma raça impertinente.
Há 40 milhões de anos atrás tudo era diferente. Nada era análogo aos ceús que os antigos nos legaram. Metraton não governava o "primum mobile", nem os anjos os planetas. A dimensão das esferas fixas era submetida a outras leis e as constelações possuíam formatos radicamente diferentes. Muitas inscrições no Antigo Egito ou até pré-históricas (segundo a limitada visão do homem atual do que é "pré-histórico") nos legaram um formato do zodiáco que não é muito diferente do atual, com signos como os de áries, leão, touro, peixes, gêmeos, sagitário (o mesmíssimo "centauro" helênico), libra e áquario. Estes nomes também prevaleciam na Babilônia entre os magos caldeus e na Persia entre os sacerdotes de zoroastro e seus sucessores gnósticos. Mas se tratava de um curtissimo período de tempo histórico (alguns poucos milhares de anos), haviam ocorrida algumas poucas precessões do equinócio e a Estrela polar ainda estava na Era de Touro.
O formato das constelações não se alterara ainda. Entre os atlantes, milhões de anos mais velhos, a coisa era outra. Os signos eram diversos, bem como a concepção do horóscopo, que ao contrário do ocidental não levava em conta a domificação (casas), nem era estático. Havia um papel de vulto concedido à chamada "estrela Datl", um astro hipotético que que era inserido no zodíaco atlante com base em complicados cálculos solares-lunares. Dito de outra forma, os atlantes em suas previsões astrológicas usavam algo como uma combinação dos sistemas astrológicas oriental e ocidental, mesclando efemérides dos calendários solar e lunar. Como eram uma raça predominantemente lunar - em seus áureos tempos, abençoada pelos eflúvios do lado "claro" daquele luminar - concediam especial importância às horas lunares no horóscopo, que eram mais importantes do que os egípcios, caldeus e romanos, posteriormente, delibararam uninanimente em denominar "ascendente", com todas as propriedades que angaria de sua mescla com o signo solar original.
O sistema divinatório atlante, juntava a astrologia a outras técnicas, igualmente sofisticadas, das quais o I-Ching chinês é um sub-produto precário. A religião atlante havia criado, como dissemos, um sistema simples de pensamento, que lançava mão de alguns aspectos herdados pelo taoísmo chinês. Este esquema elementar, fundamental para o entendimento dos mistérios da existência, foi cindido com o passar dos milhões de anos e milênios e o budismo primitivo se converteu em uma bizarra adoração de ridículos ídolos tibetanos de barro e o taoísmo se transformou em uma crendice esdrúxula na china. Antes, eram aspectos do mesmo pensamento, e alimentavam o Grande Sistema Divinatório Atlante, o All-O.Atl, que reunia astrologia com os princípios da "ciência da iluminação".
O consulente, neste sistema, perguntava ao mago, embaralhava um conjunto de lâminas e dizia o ano, hora e lugar que nasceu. Além disso, formulava uma pergunta específica, referente ao passado, presente e futuro. Consultando o oráculo, o sacerdote lhe dizia seu passado e presente - baseados nos cálculos solares - e o futuro, através de operações mágicas lunares e da consulta ao All-O.Atl e o poderoso Livro dos Dias que Virão, o maior e mais completo conjunto de adivinhações já existente.
Este mesmo grande dilúvio é sobejamente mencionado em todas as tradições antigas, do Oriente ao Ocidente. Aparece na Índia, nas mitologias germânicas, na Grécia, em Roma, nas Américas e mesmo nas ilhas mais distantes do Pacífico Sul. Alguns chamam aquele que se salvou das águas Noé, outros Deucalião, outros dão-lhe outro nome na epopéia de Gilgamesh ou no Popul Vuh.
Mas, ignorando todo a crosta de verniz acumulada pela ignorância no decorrer das Eras, todas estas tradições apontam para uma longínqua "renovação da humanidade" por um batismo de água, o sacramento da limpeza e da purificação, a prova da iniciação imposta à humanidade como um todo, não em escala individual O grande "primeiro portal", pois o segundo, o do fogo, está por vir, produto da insana multiplicação dos arsenais nucleares nas Américas, Rússia, Oriente Média e naqueles países do Oriente cujos designios são insondáveis, pois pertencem a uma raça impertinente.
Há 40 milhões de anos atrás tudo era diferente. Nada era análogo aos ceús que os antigos nos legaram. Metraton não governava o "primum mobile", nem os anjos os planetas. A dimensão das esferas fixas era submetida a outras leis e as constelações possuíam formatos radicamente diferentes. Muitas inscrições no Antigo Egito ou até pré-históricas (segundo a limitada visão do homem atual do que é "pré-histórico") nos legaram um formato do zodiáco que não é muito diferente do atual, com signos como os de áries, leão, touro, peixes, gêmeos, sagitário (o mesmíssimo "centauro" helênico), libra e áquario. Estes nomes também prevaleciam na Babilônia entre os magos caldeus e na Persia entre os sacerdotes de zoroastro e seus sucessores gnósticos. Mas se tratava de um curtissimo período de tempo histórico (alguns poucos milhares de anos), haviam ocorrida algumas poucas precessões do equinócio e a Estrela polar ainda estava na Era de Touro.
O formato das constelações não se alterara ainda. Entre os atlantes, milhões de anos mais velhos, a coisa era outra. Os signos eram diversos, bem como a concepção do horóscopo, que ao contrário do ocidental não levava em conta a domificação (casas), nem era estático. Havia um papel de vulto concedido à chamada "estrela Datl", um astro hipotético que que era inserido no zodíaco atlante com base em complicados cálculos solares-lunares. Dito de outra forma, os atlantes em suas previsões astrológicas usavam algo como uma combinação dos sistemas astrológicas oriental e ocidental, mesclando efemérides dos calendários solar e lunar. Como eram uma raça predominantemente lunar - em seus áureos tempos, abençoada pelos eflúvios do lado "claro" daquele luminar - concediam especial importância às horas lunares no horóscopo, que eram mais importantes do que os egípcios, caldeus e romanos, posteriormente, delibararam uninanimente em denominar "ascendente", com todas as propriedades que angaria de sua mescla com o signo solar original.
O sistema divinatório atlante, juntava a astrologia a outras técnicas, igualmente sofisticadas, das quais o I-Ching chinês é um sub-produto precário. A religião atlante havia criado, como dissemos, um sistema simples de pensamento, que lançava mão de alguns aspectos herdados pelo taoísmo chinês. Este esquema elementar, fundamental para o entendimento dos mistérios da existência, foi cindido com o passar dos milhões de anos e milênios e o budismo primitivo se converteu em uma bizarra adoração de ridículos ídolos tibetanos de barro e o taoísmo se transformou em uma crendice esdrúxula na china. Antes, eram aspectos do mesmo pensamento, e alimentavam o Grande Sistema Divinatório Atlante, o All-O.Atl, que reunia astrologia com os princípios da "ciência da iluminação".
O consulente, neste sistema, perguntava ao mago, embaralhava um conjunto de lâminas e dizia o ano, hora e lugar que nasceu. Além disso, formulava uma pergunta específica, referente ao passado, presente e futuro. Consultando o oráculo, o sacerdote lhe dizia seu passado e presente - baseados nos cálculos solares - e o futuro, através de operações mágicas lunares e da consulta ao All-O.Atl e o poderoso Livro dos Dias que Virão, o maior e mais completo conjunto de adivinhações já existente.
2 comentários:
Leo Frobenius,
Muito perspicaz a sua lembrança dos Atlantes. Seria importante correlacionar o quinto ciclo Maia com o "perecimento" da antiga civilização. Isso poderia abrir uma nova linha de discussão. O que você acha?
Tommaso Negrolasco (Toscogro)
Toscogro, ainda bem que você concorda comigo. Todas estas informações sobre a civilização atlante são maravilhosas, não é, rárárá!
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