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segunda-feira, janeiro 21, 2013

Julius Evola - Homens entre Ruínas



Julius Evola


Filho de um representante da pequena nobreza rural, o poeta, escritor, filósofo, pintor e tradicionalista italiano, Barão Julius Cesare Andrea Evola (Roma, 19 de maio de 1989 - 11 de junho de 1947) ofertou ao mundo uma obra vasta como o oceano, produto de uma mente clareada pelo estudo dos maiores clássicos do Oriente e do Ocidente, balizado por sólido anteparo histórico e um compromisso inequívoco com a verdade e a beleza da vida. Ao longo de sua trajetória neste mundo foi visto com maus olhos pela "direita" italiana (fascistas, apoiadores de ocasião e falastrões de meia tigela que farfalham nestes meios), pelos teóricos nazistas (cuja teoria da "superioridade racial ariana" refutou, substituindo-a pela "tradição") e, naturalmente, converteu-se em alvo dos esquadrões de vigilantes ideológicos comunistas e socialistas por cujas vistas sequer passou uma página de sua opulenta produção.

Apresento-lhes na postagem seguinte um curto trecho de "Homens entre as Ruínas", obra de maturidade do grande intelectual italiano que me encontro traduzindo e, com a graça do Senhor, espero disponibilizar gratuitamente aos leitores em breve, como já o fiz com relação a outros autores. Ela acomoda com bastante cuidado termos que são "ideologizados" e que perderam seu significado prístino após uma longa série de adulterações das matilhas que desde o Iluminismo, as Trevas travestidas de verdadeira Luz Divina; abalroam conceitos e lhes enxertam sentidos os mais espúrios que se possa imaginar, a exemplo da própria palavra "revolução" que aos ouvidos da contemporaneidade soa qual tal os macabros e satânicos objetivos de um desprezível Robespierre lhe emprestara.



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