A vida do homem comum é rememorar. Relembrar os antigos tempos, velhos personagens, parentes que se foram, pai, mãe, irmãos, amigas. Hoje estava contemplando um copo de suco em um restaurante e, repentinamente, veio-me à mente a imagem de meu pai, falecido há tantos anos. De todos os amigos dos quais falava, poucos restam vivos. Dos conhecidos de seu pai e sua mãe que o ajudaram, assim como a seus irmãos, na juventude, poucos ou nenhum resta vivo. A memória de meu pai reside exclusivamente em minha mente e a de meu irmão e mãe posto que que todos os seus irmãos e parentes, exceto uma irmão, pereceram.
Recordei-me também de um tio alemão, o Ernesto. O Tio Ernesto era exímio calculista, torneiro mecânico e assim como meu pai extremamente hábil nas artes manuais que dominava com uma maestria que atingia as raias do inacreditável. Hoje homens desse quilate, aptos a concertar todas as coisas e construir e arrumar tudo o que se possa são raros de encontrar. A lembrança do tio Ernesto reside em seu filho de crição, no legítimo e na segunda esposa, além de parcos sobrinhos.
O que isso tudo quer dizer? Quer dizer que em muitos casos, senão a maioria, restam após a morte as impressões causadas no corpo astral das pessoa próximas e que tomam o nome de "sensações" no terreno da filosofia acadêmica e paupérrima do ponto de vista espiritual. Homens que são capazes de produzir "sensações" mais duradouras em outros equivalem a seres cujo corpo astral permanece um pouco mais além.
Se estes mesmos homens forem capazes de se notabilizar pela produção de pensamento mais genuíno e objetivo - não no "entender" ocidental que é conhecimento raso mas no "entender" do Ser - estes também perdurarão através da solificação do corpo mental.
Já os grandes homens que alimentam a humanidade com valores nobres e notáveis aptidões do Ser são aqueles que fazem mais robustos seus veículos superiores e perdurarão um pouco mais. Sobre os demais pouco poderia ser dito.
Estas são opiniões derivadas de reflexões próprias e de um "spleen". Não são se baseiam em "literaturas".
Teoria Z louvamos você!
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