O compositor francês Claude-Achille Debussy (Saint-Gérmain-en-Laye, 1862; Paris, 1918) foi uma das personalidades musicais mais importantes do final dos novecentos e início deste brutal e contraditório Século, tendo falecido sob o impacto das bombardeios e o terror nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial que fizeram com que muitos homens deixassem de perceber o artista de elevada estatura que se despedia do mundo material em meio os mais atrozes desvios resultantes da degradação da consciência humana que são a guerra e os regimes satânico-totalitários como o comunismo de tipo soviético.
Por suas inovações em harmonia, com novas combinações nos acordes sua extraordinária capacidade de explorar novas possibilidades ritmicas, Débussy despontava como continuador genial de precursores da música moderna como Liszt, Chopin e Mussogorsky, tendo se interessado vivamente por Richard Wagner na juventude, cuja obra estudou profundamente. Entre os contemporâneos, influenciou Bártok e nosso conterrâneo Villa Lobos, entre outros.
Ouvir uma composição para piano de Claude Debussy, muito especialmente um "arabesque" é uma experiência deliciosa. Literalmente deliciosa, agrada ao olfato, à visão, ao tato, às papilas gustativas e, por que não, à audição. È que a música do compositor francês cigano (pouquíssimos sabiam dessa sua faceta à época) contém tanta densidade, é tão encorpada, onipresente e "onipenetrante" - sobretudo quanto executada por um virtuose do piano que lhe acrescente ornamentos técnicos pessoais - que é como se a cheirássemos, a fitássemos, à sentissemos com os membros e a saboreássemos como uma dos aqueles pequeninos biscoitos molhados que desmancham na boca ou um licor italiano fino.
A música de Débussy é feita como pequenos mosaicos plenos de sentido, singularidades como "mônadas" que se desprendem nos quatro elementos e que percebemos através de todos os sentidos atuais e outros perdemos há muito tempo ou um dia poderemos adquirir. Ela atesta a veracidade e pertinência das observações realizadas por certos clarividentes como Charles E. Leadbeater ainda no alvorecer do século passado sobre a estrutura da matéria nos diferentes planos e arrozoados de que versam sobre a interessante capacidade de "cheirar sons e ouvir cheiros" comuns àqueles que possuem a visão superior desperta.
A junção do prefixo grego "sin" e a palavra "aesthesia" gera o termo "sinestesia" que, conceitualmente, expressa a relação de diferentes planos sensoriais. Tanto pode representar uma figura de linguagem como uma condição neurológica que, até pouquíssimo tempo, era vista por psiquiatras ou por este estranho e perigoso grupo formado na sociedade atual por "analistas e psicólogos" (os inquisidores modernos) como um sério distúrbio que merecia tratamento médico e cuidados específicos.
Este é sem dúvida um excelente objeto de estudo clarividente. Também excitante pois nos instiga a investigar a maneira como artista do calibre de Débussy, poetas, pintores e escultores puderam criar uma arte objetiva que reproduzissem em pessoas medianas a faculdade de perceberem fenômenos precipuamente captados por clarividentes ou pobres seres que sofrem de alterações neurológicas tão perigosas...
PS: Em recente edição de uma revista brasileira, todas as pessoas entrevistas pelo repórter e que "sofriam" dos dos "distúrbios sinestésicos" afirmaram se sentir muito felizes em sua atual condição que é vista como um dom, o que contraria a pobre perspectiva da psiquiatria.
Vejam aqui uma matéria interessantíssima: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG78439-8055-481,00.html
Por suas inovações em harmonia, com novas combinações nos acordes sua extraordinária capacidade de explorar novas possibilidades ritmicas, Débussy despontava como continuador genial de precursores da música moderna como Liszt, Chopin e Mussogorsky, tendo se interessado vivamente por Richard Wagner na juventude, cuja obra estudou profundamente. Entre os contemporâneos, influenciou Bártok e nosso conterrâneo Villa Lobos, entre outros.
Ouvir uma composição para piano de Claude Debussy, muito especialmente um "arabesque" é uma experiência deliciosa. Literalmente deliciosa, agrada ao olfato, à visão, ao tato, às papilas gustativas e, por que não, à audição. È que a música do compositor francês cigano (pouquíssimos sabiam dessa sua faceta à época) contém tanta densidade, é tão encorpada, onipresente e "onipenetrante" - sobretudo quanto executada por um virtuose do piano que lhe acrescente ornamentos técnicos pessoais - que é como se a cheirássemos, a fitássemos, à sentissemos com os membros e a saboreássemos como uma dos aqueles pequeninos biscoitos molhados que desmancham na boca ou um licor italiano fino.
A música de Débussy é feita como pequenos mosaicos plenos de sentido, singularidades como "mônadas" que se desprendem nos quatro elementos e que percebemos através de todos os sentidos atuais e outros perdemos há muito tempo ou um dia poderemos adquirir. Ela atesta a veracidade e pertinência das observações realizadas por certos clarividentes como Charles E. Leadbeater ainda no alvorecer do século passado sobre a estrutura da matéria nos diferentes planos e arrozoados de que versam sobre a interessante capacidade de "cheirar sons e ouvir cheiros" comuns àqueles que possuem a visão superior desperta.
A junção do prefixo grego "sin" e a palavra "aesthesia" gera o termo "sinestesia" que, conceitualmente, expressa a relação de diferentes planos sensoriais. Tanto pode representar uma figura de linguagem como uma condição neurológica que, até pouquíssimo tempo, era vista por psiquiatras ou por este estranho e perigoso grupo formado na sociedade atual por "analistas e psicólogos" (os inquisidores modernos) como um sério distúrbio que merecia tratamento médico e cuidados específicos.
Este é sem dúvida um excelente objeto de estudo clarividente. Também excitante pois nos instiga a investigar a maneira como artista do calibre de Débussy, poetas, pintores e escultores puderam criar uma arte objetiva que reproduzissem em pessoas medianas a faculdade de perceberem fenômenos precipuamente captados por clarividentes ou pobres seres que sofrem de alterações neurológicas tão perigosas...
PS: Em recente edição de uma revista brasileira, todas as pessoas entrevistas pelo repórter e que "sofriam" dos dos "distúrbios sinestésicos" afirmaram se sentir muito felizes em sua atual condição que é vista como um dom, o que contraria a pobre perspectiva da psiquiatria.
Vejam aqui uma matéria interessantíssima: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG78439-8055-481,00.html
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